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Caminhoneiros mantém interdições em 11 cidades do Sul

Apesar de diminuírem, as manifestações dos caminhoneiros ainda bloqueiam estradas no Sul do país, principalmente as rodovias federais. Santa Catarina e Rio Grande do Sul são os principais Estados que mantêm a greve, somando 11 cidades com interdições neste domingo, 1º. Os caminhoneiros fazem protestos há 11 dias e chegaram a realizar mais de cem bloqueios em 14 Estados. Na noite desse sábado, 28, a Polícia Rodoviária Federal contava ao menos 46 bloqueios em nove Estados, inclusive da região Nordeste.

Segundo líderes do movimento, já era esperada uma diminuição dos protestos durante o final de semana, mas eles pretendem retomar as interdições nessa segunda-feira, 2. A Polícia Rodoviária Federal informa que a BR-282 é a mais prejudicada em Santa Catarina, com seis pontos de bloqueio, em Ponte Serrada, Pinhalzinho, Maravilha, São Miguel do Oeste, Xanxerê e Faxinal dos Guedes.

No Rio Grande do Sul, ainda segundo a polícia, a cidade de Camaquã é a mais interditada, com quatro pontos de protestos. A Polícia Rodoviária Federal do Paraná, um dos Estados mais afetados pelos protestos, afirma que não há mais pontos de bloqueio nas rodovias. O número de estradas estaduais da região Sul bloqueadas também caiu neste domingo. Somente no município de São Miguel do Oeste, em Santa Catarina, na SC 163, no km 58, o motorista deve trafegar com atenção devido à manifestação.
Até este sábado, 28, havia 19 pontos interditados, sendo 14 no Rio Grande do Sul e quatro em Santa Catarina, até às 23 horas.

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No Rio Grande do Sul e no Paraná, as policias rodoviárias estaduais afirmam que não há bloqueios até o início desta tarde. Em nota divulgada nesta manhã, o governo federal afirma que vai ampliar a presença das forças policiais para assegurar as decisões judiciais e a desobstrução das rodovias. O texto também reafirma a intenção do Planalto de fechar acordo com os caminhoneiros e se coloca a disposição para o diálogo com objetivo de encerrar as interdições.

REINVINDICAÇÕES

Os caminhoneiros pedem redução no preço do pedágio e do diesel, o aumento do valor do frete e a sanção, por parte da presidente Dilma Rousseff, de mudanças na legislação que flexibilizam a jornada de trabalho. Na última quarta, 25, o governo chegou a anunciar um acordo com a categoria, prevendo por exemplo a manutenção do preço do diesel por seis meses. Parte dos motoristas, em especial no Rio Grande do Sul, não reconhece o acordo.

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