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PECUÁRIA

Estado apresenta ações para conquistar novo status de controle da aftosa

Foto: Divulgação

Ministério fez 18 recomendações para que a secretaria possa avançar o status sanitário

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) apresentou nesta terça-feira, 21, ações que deverão ser tomadas para que o Rio Grande do Sul possa evoluir o status sanitário para zona livre de aftosa sem vacinação. As medidas seguem 18 recomendações elencadas pelo Ministério da Agricultura no relatório da auditoria realizada em setembro do ano passado.

“Para alguns apontamentos nós já tínhamos soluções a apresentar. A retirada da vacinação é o maior avanço desta secretaria para os próximos anos”, disse o secretário Covatti Filho.

No início de fevereiro, ministério e secretaria devem se reunir para avaliar as medidas adotadas e decidir se o processo de evolução do status sanitário continuará, com a possibilidade de a etapa da vacinação de maio ser suspensa. “Mas tudo isso se dará com diálogo constante com o setor produtivo”, pontuou Covatti.

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Entre as recomendações do Ministério, está a reorganização do quadro de pessoal para que os fiscais agropecuários sejam retirados de atividades administrativas e se dediquem integralmente à fiscalização. Outro apontamento se refere à atualização da frota de veículos da Seapdr, que solicitará a aquisição de carros utilitários com manutenção garantida.

As demais recomendações incluem: modernização e ajuste do Sistema de Defesa Agropecuária da secretaria, padronização no cumprimento da legislação, incremento da fiscalização volante e elaboração de estratégia para funcionamento dos postos fiscais.

As medidas ainda preveem o incremento na fiscalização de eventos com aglomeração de animais, cumprimento de metas dos programas de sanidade animal, atividades de educação em saúde animal e maior participação do serviço veterinário oficial nas ações do SUS.

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Vantagens para a retirada da vacinação
Se o Rio Grande do Sul for declarado como zona livre de aftosa sem vacinação, poderá atingir mercados mais exigentes, que atualmente não reconhecem e não compram proteína de animais de zonas com vacinação e que, consequentemente, remuneram melhor. São países como a China, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Chile e Filipinas.

Além disso, desde que Santa Catarina e Paraná conquistaram o status sanitário de zona livre de aftosa sem vacinação, o Rio Grande do Sul não pode mais vender para estes estados. Só o Paraná representa 70% dos bovinos comercializados do território gaúcho para outros estados.

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