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Publicação internacional

Estudo mostra que tipo sanguíneo e genes estão ligados à Covid-19 grave

Foto: Karolina Grabowska / Pexels

O tipo sanguíneo de uma pessoa e outros fatores genéticos podem ter ligação com a gravidade de uma infecção pelo novo coronavírus. A afirmação é de pesquisadores europeus que buscam mais pistas para explicar por que a Covid-19 atinge algumas pessoas tão mais duramente que outras. As descobertas, publicadas no periódico científico The New England Journal of Medicine na quarta-feira, 17, levam a crer que pessoas com sangue tipo A correm risco maior de desenvolver sintomas mais intensos quando infectadas pelo novo coronavírus.

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No auge da epidemia na Europa, pesquisadores analisaram os genes de mais de 4 mil pessoas em busca de variações que são comuns naqueles que foram infectados pelo vírus e desenvolveram casos graves de Covid-19. Uma série de variantes em genes que estão envolvidos nas reações imunológicas são mais comuns em pessoas com casos graves de Covid-19, descobriram os cientistas. Estes genes também estão envolvidos com uma proteína de superfície celular chamada ACE2, que o coronavírus usa para ter acesso às células do corpo e infectá-las.

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Os pesquisadores, liderados pelos médicos Andre Franke, da Universidade Christian-Albrecht de Kiel, na Alemanha, e Tom Karlsen, do Hospital Universidade de Oslo, na Noruega, também descobriram uma relação entre a gravidade da Covid-19 e o tipo sanguíneo. O risco de casos graves de Covid-19 é 45% maior para pessoas com sangue tipo A do que para pessoas com outros tipos sanguíneos, e parece ser 35% menor para pessoas com sangue tipo O, conforme o estudo.

“As descobertas oferecem pistas específicas sobre os processos de doenças que podem acontecer na Covid-19 grave”, disse Karlsen à Reuters por e-mail, observando que pesquisas adicionais são necessárias antes de as informações se tornarem úteis. “A esperança é que esta e outras descobertas apontem o caminho para uma compreensão mais abrangente da biologia da Covid-19”, escreveu Francis Collins, diretor dos institutos nacionais de Saúde dos Estados Unidos e especialista em genética, em seu blog nessa quinta-feira (18).

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“Elas também sugerem que um exame genético e o tipo sanguíneo de uma pessoa podem fornecer ferramentas úteis para identificar aqueles que podem correr mais risco de uma doença grave”.

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