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Ideias e bate-papo

Obrigado, Santa Cruz do Sul!

Lançar um livro é o sonho de todo jornalista, mas parece algo muito distante para um repórter que com o tempo tornou-se cronista. O lançamento do meu livro O tempo é o senhor da razão e outras crônicas, neste sábado, às 10 horas, na Livraria e Cafeteria Iluminura, é um retorno às origens e certamente um turbilhão de emoções.

No inverno de 1983 aportei nesta terra, resultado da sensibilidade do saudoso Guido Kuhn, jornalista de alto nível, dono de um texto impecável, um ser humano generoso e de alto astral. Já no primeiro contato “nosso santo bateu”, foi amor à primeira vista. Habilidoso, Guido sabia domar meus rompantes de rebeldia típica da adolescência jornalística.

Inicialmente fui contratado para trabalhar na Gazeta do Sul com colegas como Romeu Neumann, Paulinho Treib, Max Montiel Severo, Jansle Goettems de Oliveira Appel (Pepo), Jorge Trottier Nunes (Jô) e Ari Resch, que me “adotou”. Foi uma parceria forjada em longas noites de “fechamento” do jornal, que era trissemanal.

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Aos poucos passei a atuar também na Rádio Gazeta – AM e FM – sob a batuta de Ernani Iser – outro paizão – ao lado de Elstor Assmann (o rei das imitações!), Flávio Falleiro, José Augusto Borowsky, Norberto Frantz, Paulão Beneduzzi e outros. Foram incontáveis churrascos e cervejadas, sempre morando na Pensão Wojahn, onde fui acolhido como filho pelo casal proprietário.

Voltar a Santa Cruz do Sul é reviver as tardes de domingo nos Plátanos e nos Eucaliptos para ver o Galo Carijó e o Periquito. É recordar as coberturas da Câmara de Vereadores, o futebol da várzea, o cinema de domingo à noite. Meu livro é bem isto, uma coletânea de lembranças afetivas de um guri da colônia que virou um repórter inquieto apaixonado por política.

Costumo dizer que “gente é meu combustível”. Mesmo aposentado desde maio, não me vejo em casa, onde outros dois jornalistas – minha mulher e meu filho – são colegas de ofício. Todas as noites agradeço a Deus por ser jornalista e ter saúde para percorrer este Rio Grande por décadas como repórter e assessor de imprensa. A generosidade é uma dádiva onipresente. Nesse quesito, Santa Cruz do Sul tem um lugar especial dentro do meu coração por ter me acolhido de forma tão carinhosa. 

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Muito obrigado!

Tomara que eu possa reencontrar amigos e afetos desse passado tão presente no sábado. Dê um pulo na Iluminura para bater um papo, tomar um café ou, quem sabe, adquirir um livro recheado de histórias humanas. Garanto que você vai se identificar em muitas das 120 crônicas ao longo das 160 páginas.

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