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Tribuna

De cima pra baixo

Menos de quatro meses após o advogado e atual secretário municipal de Comunicação Luis Fernando Iser tomar posse à frente do Solidariedade em Santa Cruz, o comando do partido no município foi destituído por intervenção da direção estadual. A confirmação foi feita à coluna pelo secretário-geral da sigla no Rio Grande do Sul, Carlos Varreira. A presidência foi entregue ao ex-vereador e líder separatista Irton Marx, que já anunciou que a legenda está fora do governo Telmo Kirst (PSD).

Saiu do ar…

Segundo Varreira, causou decepção à direção estadual o esvaziamento do Solidariedade em um município estratégico como Santa Cruz, com o desligamento de todos os principais quadros nos últimos meses e o baixo número de pré-candidatos a vereador. Conforme ele, a escolha do novo presidente se deu após o próprio Irton colocar-se à disposição do partido espontaneamente. Disse ainda que a direção municipal tem liberdade para definir sua posição em relação ao Palacinho e o seu rumo na eleição.

Não é bem assim
Procurado, Iser alegou que, quando assumiu, a direção estadual tinha conhecimento da iminente saída dos vereadores e que, à época, pediu ajuda para recompor os quadros. Segundo ele, no entanto, a cúpula se manteve distante, o que lhe causou insatisfação. Iser disse ainda que conseguiu novos filiados, mobilizou integrantes que estavam afastados das atividades partidárias e que havia “possibilidade real” de a legenda conquistar uma cadeira na Câmara.

Tô fora
O Solidariedade era um dos aliados mais antigos de Telmo, que foi um dos articuladores da sua criação em 2014 e contava com a sigla para o próximo pleito. Para Iser, a indicação de Irton Marx – que já foi seu cliente – ocorreu “de forma ditatorial e às escuras”. “Diante da situação, entendi que não tinha como permanecer e encaminhei minha desfiliação”, falou.

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Terminando
Os advogados de Alceu Crestani (PSD) e Elo Schneiders (PSD) entregaram na sexta-feira as alegações finais. Com isso, os processos de cassação entram na fase derradeira, que é a produção, pelas comissões processantes, do relatório que irá pedir ou não a perda do mandato dos vereadores por quebra de decoro parlamentar. A palavra final será dada pelo plenário, possivelmente ainda na primeira quinzena de junho.

Começando
Enquanto isso, André Scheibler (PSD) foi notificado na quinta-feira. A notificação marca o início oficial do processo de cassação e a contagem de 90 dias para a conclusão. Entre os vereadores, a situação de Scheibler é considerada difícil.

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