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Estado

Policiais civis de Santa Cruz aderem à paralisação nesta terça

Agentes da Polícia Civil de Santa Cruz do Sul aderiram à paralisação que ocorre em todo o Estado nesta terça-feira, 28. As reivindicações da categoria são: a publicação das promoções; o cumprimento da tabela de subsídios com reajuste para maio e novembro deste ano; contra o atraso dos salários, o corte de horas extras e o contingenciamento dos recursos na segurança pública; contra a alteração nas regras das aposentadorias dos policiais; a convocação imediata dos 650 concursados e contra o desmonte da segurança pública que causa insegurança à população gaúcha.

Em todo o Estado pelo menos 5 mil servidores estão parados. Em Santa Cruz as delegacias estão fechadas desde as 8h30 e seguem assim até as 18 horas. De acordo com a orientação do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (Ugeirm), os agentes devem atender hoje apenas casos de maior gravidade e flagrantes – homicídios, violência doméstica e violência contra a criança. Não serão cumpridos mandados de prisão e operações policiais, por exemplo. Somente 30% do efetivo deve estar trabalhando durante a paralisação.

Além dos policiais civis, agentes da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) também realizam manifestações durante 24 horas. Em Porto Alegre a categoria se reúne em frente ao Palácio da Polícia, na Avenida Ipiranga.

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O QUE DIZ O GOVERNO
Thamy Spencer/ADI-RS

O principal objetivo da paralisação dos servidores da área da segurança nesta terça é pressionar o governo a manter alterações nas remunerações acertadas com o Estado no ano passado. No entanto, segundo o governo atual, o impacto desse calendário de reajuste, a ser pago em maio e novembro – e que se estende até 2018 –, vai totalizar R$ 4 bilhões. Seria algo em torno de R$ 450 milhões a mais na folha de pagamento somente este ano, conforme a Secretaria da Fazenda. A massa de salários dos servidores (incluindo todos os poderes e o Ministério Público) representa em torno de R$ 1,8 bilhão por mês.

“É como se nós fôssemos responsáveis pela crise”, criticou ontem o presidente da Ugeirm/Sindicato, Isaac Ortiz. Segundo ele, a categoria nem cogita a possibilidade de o governo enviar projeto à Assembleia Legislativa para mudar a lei do governo anterior sobre os reajustes, como dão conta algumas notícias. Ortiz afirma que se um projeto com esse teor entrar no Parlamento, os funcionários paralisam por tempo indeterminado. A entidade também pretende recorrer à Justiça.

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