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Polícia

Veículo usado em assalto a banco é encontrado no interior de Barros Cassal

A Tucson usada no ataque ao Sicredi de Barros Cassal na madrugada desta sexta-feira, 25, foi localizada no início da tarde, no interior do município. O carro, com placas de Lajeado, no Vale do Taquari, estava abandonado em uma estrada de chão, a cerca de oito quilômetros do banco. O veículo consta no sistema como furtado ou roubado. A localidade onde ele foi encontrado fica próxima da RSC-153 – rodovia que faz ligação com Soledade e Vera Cruz.

Neste carro teriam escapado os quatro assaltantes que explodiram três caixas eletrônicos e renderam cerca de 15 pessoas, em frente a agência. Segundo o delegado Marcos Vinicius Muniz Veloso, da Delegacia de Polícia de Soledade, toda a ação dos bandidos foi registrada pelo sistema de vigilância do banco. A polícia já tem suspeitos de terem participado do ataque. “Já trabalhamos com suspeitos porque esses crimes são muitos específicos. Não é qualquer um que faz”. O delegado não descarta uma possível participação de pessoas da região no assalto.

Um explosivo, que não chegou a detonar, foi localizado dentro da agência pela equipe da perícia. Com receio de que o material ainda pudesse detonar, foi acionado o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Brigada Militar para fazer a remoção. Segundo Veloso, durante o roubo os bandidos perceberam que o explosivo não detonou e usaram outro para abrir um dos caixas eletrônicos.

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Moradores rendidos

Nesta sexta-feira, o clima em Barros Cassal ainda era de incredulidade com o que aconteceu durante a madrugada. Durante o ataque ao banco, cerca de 15 pessoas foram rendidas pelos bandidos e obrigadas a permanecerem em frente a agência. A ação visava evitar uma reação por parte do policiamento. Para obrigar os carros a pararem, os criminosos chegaram a efetuar dezenas de disparos. “Era muito tiro. Eu cheguei na esquina e ele já atirou. Não tive como não parar”, contou um dos moradores rendidos na ação. Um deles chegou a ficar ferido no braço por um estilhaço, mas sem gravidade. Uma mulher e a filha, de 10 anos, também foram obrigadas a permanecer no local durante toda a ação. 

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