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Filho indesejado seria motivo da chacina em Porto Alegre

Após um mês da chacina de uma família em Porto Alegre, na zona norte, os motivos começam a ser revelados. Muitas dessas mortes coletivas, ocorrem por brigas de tráfico. Porém, a família nada tem a ver com drogas. O motivo seria um filho indesejado. 

O principal suspeito da morte, de acordo com o Diário Gaúcho, seria um homem, policial militar aposentado em Santa Catarina. Ele está no Presídio Militar em Porto Alegre, com o nome mantido em sigilo. Ele seria pai de um bebê, morto na chacina junto de sua mãe, avó, o tio e o irmão. Enquanto as quatro vítimas foram executadas com disparos de arma de fogo, o recém-nascido, provavelmente, morreu asfixiado sob o corpo da mãe. 

Luciane Felipe Figueiró – de 32 anos – morreu na chacina. Ela viajava para Tubarão, em Santa Catarina, terra natal da sua mãe, Lourdes Felipe. Suas viagens consistiam em tratar sobre a documentação de um terreno que herdou. Ela ficava na residência de parentes. Ao visitar uma prima, ela conheceu o suspeito. O policial, de 52 anos, era amante da parente há anos. Luciane acabou se envolvendo com ele, e engravidou.

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No começo, ela tentava esconder os sintomas. Mas, depois, resolveu expor. Ela contou ao policial, que não acreditou. A prima também ficou furiosa, principalmente, por não poder ter um filho: O seu sonho estava se transformando real, porém, na prima com o seu amado. Luciane não quis abortar. Ela recebia mensagens do PM no celular, em que a acusava de querer dar um golpe. Uma delas, dizia “tu quer ganhar a vida nas minhas costas”.

Ele também ofereceu dinheiro ao laboratório para que os exames de DNA dessem negativo. A primeira proposta era de R$ 5 mil. Já, a segunda, o dobro. Porém, ambas foram recusadas. Em 10 de maio, ele concedeu exame genético. Mas não foi possível identificar o resultado, porque ele tinha iogurte na boca. Os exames foram feitos em Tubarão – pelo menor preço – mas Luciane acabou voltando para Porto Alegre e registrando o filho com o nome de Miguel Felipe Figueiró. Nos documentos, não constam a identificação do pai.

* Com informações do Diário Gaúcho

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