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Venâncio Aires

“É humilhante”, diz jovem agredida com relho pelo ex

Aos 24 anos, Lúcia* precisou deixar a residência em que vivia com os dois filhos em Venâncio Aires e se refugiar na casa de familiares. A decisão foi tomada depois que ela foi agredida pelo ex-marido com golpes de relho. O caso aconteceu na noite de terça-feira, 25, e foi registrado na Polícia Civil. Mesmo longe de casa, ela teme pelo que possa acontecer. “É humilhante ser agredida desse jeito e não poder fazer nada. Eu tenho medo por mim e pelos meus filhos”, desabafa.

Além do relho, com o qual deixou hematomas em diversas partes do corpo da ex, o agressor ainda carregava uma faca. “Estou com marcas nos braços, nas pernas, em todo o corpo. Eu tentei me defender, mas ele estava com uma faca, me ameaçando de morte”. O ex, segundo a vítima, reside próximo da casa dela. Na noite de terça-feira, ele teria ido até a frente da residência da vítima onde ocorreram as agressões.

A mulher conseguiu se desvencilhar e se esconder dentro de casa, onde estavam seus dois filhos. Depois disso, registrou o caso na Polícia Civil. Ela recebeu atendimento no hospital e foi submetida a exame de lesões corporais. Segundo a Polícia Civil, foram solicitadas medidas protetivas para a vítima.

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Nesta quarta-feira, o ex teria voltado a rondar sua casa. Por isso, ela acabou decidindo deixar a moradia. “É o cúmulo eu ter que sair de casa, mas tenho medo. Eu nunca imaginei que ia passar por isso. Não sei o que fazer. De algum jeito ele vai se vingar de mim”. A mulher acredita que a agressão, dessa vez, aconteceu por conta de uma decisão judicial, que definiu a separação de bens do casal.

A jovem viveu três anos com o marido, até se separar. Segundo Lúcia, o que motivou a separação foi uma agressão quando ela estava grávida de sete meses. “Ele me empurrou contra a parede e por cima de um sofá. Eu caí no chão. Estava grávida. Ele não aceitava a gravidez. Dizia que o filho não era dele”, relata. Nesses dois anos de separação, Lúcia diz que já vinha recebendo ameaças. “Ele dizia que da cadeia ele sai, mas eu não saio de um caixão. É uma pessoa que eu desconhecia”.

*O nome usado nesta reportagem é fictício

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