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Combate ao crime

Capacitação para policiais começa no mês de dezembro

Um acordo de cooperação entre o Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP) e o Ministério da Justiça dará início a um programa de capacitação voltado às polícias de Brasil, Paraguai e Argentina que atuam na Tríplice Fronteira, região conhecida como foco do crime organizado. O lançamento ocorreu durante cerimônia virtual na quinta-feira, 22, com a participação de representantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública, do Instituto de Relações Internacionais, da Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie e do PMI Impact, programa global da Philip Morris International para combater o crime organizado e o comércio ilegal e que é o financiador do curso.

A capacitação terá início no dia 2 de dezembro, com a duração de um mês e meio em aulas online. A meta é reunir 500 policiais dos três países para reduzir a assimetria entre as instituições que lidam com o controle do comércio de produtos falsificados e contrabandeados, reforçar os termos de cooperação entre os poderes judiciários e promover a troca de inteligência e a capacidade operacional entre os participantes.

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O programa do curso aborda o funcionamento do crime organizado, o processo de transnacionalização dos mercados ilícitos e a estrutura operacional dos principais mercados ilegais na região. As aulas serão ministradas pelos professores do Instituto de Relações Internacionais da USP, que já promovia treinamentos por meio de parceria com agências multilaterais de cooperação, como Organização dos Estados Americanos e Organização das Nações Unidas.

De acordo com Leandro Piquet Carneiro, um dos coordenadores do programa e professor do Instituto de Relações Internacionais, a assinatura do convênio com o Ministério da Justiça vai expandir a abrangência da capacitação. O acordo foi possível em razão do incentivo do PMI Iimpact, cujo objetivo é financiar programas de combate ao comércio ilegal e crimes relacionados.

O projeto da USP foi um dos dois trabalhos brasileiros escolhidos entre 29 iniciativas originárias de outros 22 países da Europa, Europa Oriental, Oriente Médio, Ásia e Américas do Norte e do Sul. Eles receberam um total de US$ 20 milhões para implementação dos projetos. “O PMI Impact traz um grande estímulo à inovação. Para as universidades, é importante porque nos aproxima dos agentes públicos que estão atuando diretamente na gestão de um complexo problema internacional”, afirmou Carneiro.

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