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Brasília

Câmara aprova reajuste para STF, congressistas, Dilma e ministros

Na reta final dos trabalhos, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 17, reajuste nos contracheques das cúpulas do Judiciário, Legislativo e Executivo. Para ser confirmado, o aumento deve ser votado nas próximas horas pelos senadores, uma vez que o Congresso entra em recesso a partir de terça-feira, 23. Pelas propostas, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral, Rodrigo Janot, e os congressistas vão passar a ganhar R$ 33.763 a partir de 2015. Por decisão do Planalto, no entanto, a presidente Dilma Rousseff e os 39 ministros terão salários menores, recebendo R$ 30.934,70.

O último aumento do Executivo e do Legislativo foi em janeiro de 2011, e elevou os salários desses Poderes para os atuais R$ 26,7 mil. O do Judiciário ocorreu em janeiro de 2013, e fez com que os vencimentos dos ministros do Supremo chegassem a R$ 29,4 mil. Segundo o acordo dessa terça, o único Poder que terá uma melhora salarial real (ou seja, acima da inflação calculada pelo IPCA, índice oficial) será o Judiciário, de aproximadamente R$ 800,00.

No caso do Congresso, o crescimento fará com que os vencimentos apenas compensem a desvalorização da inflação. O impacto no aumento da folha do Congresso será de quase R$ 93 milhões por ano. E, para o Executivo, o reajuste será abaixo da inflação acumulada no período. A remuneração dos ministros do Supremo representa o teto do funcionalismo. Os ministros reivindicavam uma alta de 22% passando os vencimentos para R$35,9 mil. Numa tentativa de reduzir os desgastes pelo aumento das autoridades diante da promessa de turbulência na economia no ano que vem, o Planalto sugeriu colocar todos em R$ 30,9 mil.

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Supremo e Congresso rechaçaram a ideia. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirma que a atualização para os R$ 33,7 mil leva em consideração o acumulado dos últimos quatro anos do índice oficial de inflação (IPCA). A elevação para os deputados representará uma alta de 26,33%. O acordo foi negociado pelo presidente da Câmara com os ministros Aloizio Mercadante (ministro da Casa Civil), Ricardo Berzoini (ministro de Relações Institucionais), com o presidente do STF, Ricardo Lewandowsk, e o procurador-geral, Rodrigo Janot.

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