Os servidores municipais de Santa Cruz do Sul rejeitaram na tarde desta sexta-feira, 17, em assembleia, a proposta mais recente da Prefeitura e declararam estado de greve. Na prática, não significa que o funcionalismo está de braços cruzados, pois uma decisão de greve precisa ser comunicada com 72 horas de antecedência.
A proposta apresentada na manhã desta sexta pelo Executivo ao Sindicato dos Funcionários Municipais (Sinfum) pouco mudou em relação ao que foi apresentado durante a semana. A Prefeitura manteve os 6% de reajuste salarial e elevou em apenas R$ 5,00 — de R$ 435,00 para R$ 440,00 — o vale-alimentação.
No documento encaminhado ao sindicato, a Prefeitura ainda se propõe a liberar a primeira parcela do 13º salário no dia 24 de abril e apresentar um plano de saúde ao Sinfum. A administração municipal também informou que a revisão do plano de carreira e a alteração de padrões salariais estão sob avaliação do Programa de Gestão e Qualidade Municipal (PGQM).
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A falta de aproximação da proposta da Prefeitura com o que pedem os servidores — 10% de reajuste salarial e R$ 450,00 de vale-alimentação — foi alvo de críticas por parte do funcionalismo. Servidores disseram que a economia de custos sempre recai sobre eles. “Quando se trata de fazer uma negociação com o funcionalismo estão sempre no vermelho”, disse o presidente do sindicato, José Bonifácio Almada.
A Prefeitura de Santa Cruz deverá se manifestar quando receber oficialmente e por escrito, do sindicato, o que foi deliberado na assembleia desta sexta-feira. Também vai avaliar qual das propostas será enviada para a Câmara de Vereadores.
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