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Alerta

Infectologista do HSC diz que dengue é mais preocupante do que o zika

Apesar da preocupação extrema em relação ao zika vírus no Brasil, o infectologista do Hospital Santa Cruz (HSC), doutor Marcelo Carneiro, alerta que a dengue, doença igualmente transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, deve ser considerada prioridade em termos de prevenção. Em entrevista à Rádio Gazeta na manhã desta terça-feira, 9, o médico salientou, inclusive, que ela pode ser considerada ainda mais perigosa do que o zika e a febre chikungunya, uma vez que pode acarretar consequências mais graves.

“A dengue é uma doença potencialmente grave em qualquer sentido de sua manifestação. Aqui em Santa Cruz, pessoalmente, eu diria que a dengue é o nosso principal problema”, explicou Carneiro. Na comparação com as outras duas condições, a dengue se configuraria como um quadro clínico diferente, pois necessita da internação imediata do paciente a fim de tratá-lo da maneira correta. “É uma doença que tende a ficar grave e isso me preocupa”, acrescentou o infectologista. 

Os sintomas das três doenças, ainda de acordo com Carneiro, podem ser facilmente confundidos, já que são extremamente semelhantes. Para direcionar a investigação sobre o diagnóstico, os profissionais de saúde costumam esitpular padrões de sintomas para poder encaminhar o material dos pacientes aos exames necessários. “Quem viajar para locais onde há maior incidência destas doenças deve ficar atento aos sintomas. Uma simples coceira, que pode ser confundida com alergia, deve ser investigada”, salientou o médico. 

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Em Santa Cruz, duas pessoas que viajaram para o Mato Grosso e o Nordeste tiveram amostras de sangue enviadas para o Laboratório Central do Estado, onde será analisado se há ou não a presença de dengue, zika vírus ou chikungunya. O resultado, porém, não possui previsão para ser divulgado. 

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