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Mobilização

Cpers define sua proposta na próxima quarta-feira

O 18º Núcleo do Cpers/Sindicato, com sede em  Santa Cruz do Sul, fará assembleia regional no próximo dia 16, às 14h30, na Faculdade Dom Alberto. Na pauta, além de informes e avaliação da conjuntura, estará a definição da proposta de luta que levará para a assembleia geral dos trabalhadores em educação do Estado, prevista para o dia 18 deste mês. O diretor do Núcleo, Renato Müller, explica que a escolha será, inicialmente, entre duas propostas: entrar em greve e não encerrar este ano letivo ou não iniciar o de 2017. Uma delas será a que o núcleo apresentará ao Conselho Geral do Cpers e à assembleia geral. 


Müller: entre duas propostas
 

A reunião geral, que ocorrerá no Gigantinho, em Porto Alegre, decidirá que ação a categoria vai adotar no Estado. Os objetivos são a defesa do 13º salário, o fim do parcelamento da remuneração mensal da categoria e impedir a retirada de direitos.  A presidente do Cpers/Sindicato, Helenir Aguiar Schürer,  observa que a mobilização com possibilidade de greve considera o fato de o governo do Estado “estar dizendo que não vai pagar o 13º salário”. 

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O sindicato avalia também outras formas de luta. Porém, segundo Helenir, as propostas serão submetidas à assembleia geral  e esta vai se posicionar, definindo as que devem ser adotadas. Segundo a presidente do Cpers, ou o governo cumpre a lei e começa a pagar o magistério como manda o artigo 35 da Constituição Estadual – que é o pagamento até o último dia útil do mês de trabalho prestado – ou a categoria terá que tomar alguma atitude. Ela ressalta que o professor está sem dinheiro para poder se deslocar até o colégio para dar aula. 

Conforme Helenir, a realidade, tanto para professores quanto para funcionários de escolas, é a mais difícil possível. “E o governo hoje não está atacando apenas nós, servidores. Está influenciando também na vida de nossas famílias, e aí não podemos mais admitir”, salientou. No encontro regional marcado para o próximo dia 16, o 18º Núcleo também vai escolher seis delegados (representantes do Núcleo) para o 33º Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, que ocorrerá de 12 a 15 de janeiro de 2017, em Brasília.

Aula pública

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Na noite do dia 16 deste mês, o Cpers e o Sinpro/RS – sindicato dos educadores do ensino privado – promoverão a Aula Pública sobre Ruptura Democrática e Modernização Conservadora, PEC 55 (que trata do teto dos gastos públicos) e Reforma do Ensino Médio. Serão palestrantes Breno Altman, jornalista e editor do site Ópera Mundi, e Russel Dutra da Rosa, da Faced/Ufrgs e Frente Gaúcha Escola sem Mordaça. 
O evento começará às 19h15, no auditório do Memorial da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). “É importante que pais, alunos, funcionários e demais interessados em ampliar seus conhecimentos sobre o assunto participem”, ressaltou Müller.

Assembleia da Adunisc aprova adesão ao protesto amanhã

Professores da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) deverão participar amanhã do Dia Nacional de Greve, organizado pela Central Única dos Trabalhadores e centrais sindicais. A adesão ao movimento foi aprovada pela Associação dos Docentes da Unisc (Adunisc), por maioria simples, em assembleia geral no final da tarde dessa terça-feira. O presidente da associação, professor Wolmar Alípio Severo Filho, relatou que o encontro visava a uma avaliação da situação econômica e discussão do Plano de Incentivo ao Desligamento Espontâneo (Pide), da Unisc.

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No entanto, a partir da participação de uma representação do Sinpro/RS – sindicato dos educadores do ensino privado –, que está apoiando a greve, alguns docentes pediram que fosse votada a adesão ou não à paralisação. Os professores que aprovaram o movimento o fizeram por serem contrários à aprovação da PEC 55 (do teto dos gastos públicos) e também à Reforma do  Ensino Médio. Eles se mobilizam pela retomada do amplo financiamento no âmbito do Fies e pela regularização dos calendários e fluxos de pagamentos dos recursos empenhados às instituições de ensino superior, na forma de contratos do Fies, entre outras questões.

A assembleia ainda decidiu que amanhã será um dia para a discussão sobre esses temas, a crise financeira e o Pide da Unisc. Na tarde de ontem, Severo Filho reuniu-se com integrantes do Diretório Central de Estudantes. Comunicou a decisão sobre a adesão à greve e que os alunos deverão procurar os professores com os quais têm aula prevista para esta sexta-feira para saber se serão mantidas. Também pediu aos estudantes que procurem tomar conhecimento do teor da PEC 55, que tramita no Senado, e dos reflexos que pode acarretar à vida de cada um.

O pró-reitor de Graduação, Elenor Schneider, informou que a Unisc vai manter as aulas normalmente. “Respeitamos os professores que optaram por paralisar. Entendemos que é um direito deles. As aulas que não forem dadas amanhã serão recuperadas em outro momento, o que é um direito dos alunos”, observou Schneider.

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