A trilha, com duração de cerca de 25 minutos, considerada moderada, assusta um pouco aqueles que não estão acostumados a fazer atividade física. Mas a paisagem encontrada depois da caminhada – a cascata do Parque da Gruta – compensa o esforço. Porém, desde o último sábado aqueles que não se dão por satisfeitos  apenas com a vista de baixo têm a possibilidade de contemplar a queda d’água por um ângulo diferente, praticando rapel.

A professora santa-cruzense Cristina Dutra foi a primeira a experimentar a nova atividade oferecida no Parque de Aventuras da Gruta. Ela já tinha feito rapel antes, fora de Santa Cruz, mas contou que a cada experiência a sensação é diferente. No sábado, ela foi sozinha, mas na próxima semana pretende levar a filha para se aventurar. “Eles explicam tudo. Não tem como ficar com medo”, disse.

Cristina Dutra, que já fez rapel fora de Santa Cruz, foi a primeira

A cascata da Gruta tem 17 metros de altura e proporciona um contato com a natureza ainda mais intenso do que a tirolesa e o circuito de arvorismo, pois há pontos positivos – quando é possível encostar o pé na rocha – e pontos negativos – quando não há o contato. Além disso, há limo e o “chuvisqueiro” proporcionado pela queda da água.

A sensação de liberdade foi o principal ponto destacado pelo estudante Jonas Machado, de Lajeado. “A adrenalina é diferente”, garantiu. Foi a primeira vez em que esteve no Parque da Gruta e foi o segundo a fazer o rapel. Segundo ele, a proximidade com a natureza faz com que seja possível se sentir parte dela. “O barulhinho da cascata é muito bom”, relatou.

Público até agora superou as previsões

Esse foi o quarto fim de semana de funcionamento do Parque de Aventuras do Parque da Gruta. De acordo com o proprietário da Up Aventuras – empresa responsável pelas estações –, Theo Machado, a adesão da comunidade de Santa Cruz do Sul e região está superando as expectativas. “Além dos santa-cruzenses, tem muita gente vindo de Lajeado, Santa Maria e Porto Alegre”, observa.

No mês passado, a inauguração aconteceu com apenas três atividades: parede de escalada, tirolesa e circuito de arvorismo. Nesse fim de semana, começou o rapel. Conforme Machado, a ideia é que gradativamente mais novidades sejam instaladas. “O próximo será o bungee trampolim”, adiantou. O equipamento é uma espécie de cama elástica em que os saltos são monitorados por cabos elásticos presos na cintura do aventureiro, que pode fazer acrobacias.

O Parque de Aventuras funciona aos sábados e domingos, das 13 horas às 19h30. Durante a semana, há possibilidade de atendimento de turmas, mediante agendamento prévio.

Saiba mais
O rapel acontece em dois horários, às 13h30 e às 16 horas. A cada sessão são permitidas 20 pessoas e a duração é de mais ou menos uma hora e meia – contabilizando a trilha (ida e volta), instruções e descida de cada pessoa. O valor é R$ 35,00.

De acordo com os monitores, o material utilizado tem certificado de segurança e as pessoas que realizam o controle das estações são treinadas para as funções. Uma das exigências para quem pretende praticar as atividades do Parque de Aventuras é estar com o traje adequado – roupas confortáveis e tênis.