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Rio Pardo

Ex-funcionários do Hospital Regional começam a receber pagamento

Um terço dos ex-funcionários do Hospital Regional do Vale do Rio Pardo começou a receber esta semana o pagamento dos direitos após a rescisão dos contratos de trabalho. Ao todo, 165 trabalhadores foram demitidos pela Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV) no dia 5 de abril em consequência da troca da gestora da instituição, que passou para a responsabilidade do Grupo de Apoio à Medicina Preventiva (Gamp). No entanto, até agora eles não haviam recebido o pagamento das verbas de rescisão.

A Prefeitura de Rio Pardo confirmou nesta quarta-feira, 26, em nota, que a 2ª Vara do Trabalho de Santa Cruz do Sul começou nesta semana a liberar, através de alvarás judiciais, os valores relativos às verbas devidas pela FHGV, aos empregados que promoveram ações reclamatórias individuais, na Justiça do Trabalho. O município fez o depósito judicial de R$ 625 mil no dia 17 de maio, através de autorização legal oriunda da 2ª Vara do Trabalho de Santa Cruz do Sul, por meio de ação cautelar inominada para esta finalidade, protocolada pela Procuradoria Jurídica do município com objetivo de dar prioridade ao pagamento dos ex-funcionários do hospital.

A assessoria jurídica do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Vale do Rio Pardo (Sindisaúde), Mary Carpes, informou que apenas as ações individuais dos ex-funcionários distribuídas para a 2ª Vara do Trabalho de Santa Cruz do Sul tiveram o pagamento liberado, representando um terço do total dos trabalhadores. Os demais, em tramitação na 1ª e 3ª Vara, seguem em litígio. Os beneficiados devem procurar o advogado responsável pela ação e informar o número de conta corrente para haver o depósito do valor.

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A advogada destaca que o valor liberado pela Justiça do Trabalho é irrisório e segue em discussão o processo para que os ex-empregados recebam todo o dinheiro referente aos direitos com a rescisão dos contratos. A Fundação Getúlio Vargas deixou de efetuar o pagamento sob a alegação de que dependia da quitação dos repasses devidos pela Prefeitura de Rio Pardo. A administração municipal, no entanto, questionou a conta da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas referente às rescisões.

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