ATUALIZADO ÀS 20H15
Moradores de Vera Cruz lotaram a Câmara de Vereadores, nesta segunda-feira, 11, para pressionar o Legislativo a tomar medidas referentes à Operação Fura-Fila. A ação foi deflagrada pelo Ministério Público na semana passada, quando o vice-prefeito Alcindo Iser, dois secretários e dois vereadores foram afastados de suas funções.
A comunidade havia marcado uma manifestação para o fim da tarde, antes de iniciar a sessão da Câmara, agendada para as 18 horas. No entanto, os organizadores aguardaram pelas manifestações dos vereadores para, então, reivindicar. O clima tenso tomou conta do espaço. Cerca de 100 pessoas ocuparam a Câmara.
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Dois servidores do Legislativo – Gelson Fernandes Moura e Ilse Miguelina Borges Riss – foram exonerados. A comunidade exige que os vereadores encontrem alternativas para exonerar todos os envolvidos na fraude. Além disso, cobra que os representantes do Legislativo afastados não recebam seus salários e que os suplentes sejam chamados. Os vereadores José da Silva (PSB) e Flávio Schüncke (PDT) prestaram apoio aos manifestantes.
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Sessão com oito vereadores
Dos 11 vereadores, apenas oito compareceram à sessão nesta segunda. O afastamento de Eduardo Wanilson Martins Viana e Marcelo Rodrigues Carvalho – ambos do PTB – e a exoneração do secretário Mártin Nyland, vereador eleito na mesma sigla, abrem três cadeiras na Câmara e excluem, temporariamente, o PTB da legislatura.
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Como a decisão não exclui a remuneração dos vereadores, Nyland retornará para a folha da Câmara. Com isso, o suplente dele, Gilson Iser, também deixa o mandato de forma temporária.