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Municípios produtores de tabaco têm desenvolvimento acima da média

Levantamento realizado anualmente pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) comprovou que municípios produtores de tabaco estão em vantagem de desenvolvimento na comparação com outras localidades brasileiras. O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo) para classificar o nível de desenvolvimento de cada localidade em diferentes categorias. Quanto mais perto de 1, melhor o grau de desenvolvimento apresentado pelo município em categorias como saúde, educação, emprego e renda. 

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Considerando os 30 maiores produtores de tabaco, os destaques são Santa Cruz do Sul, polo de beneficiamento de tabaco e com cigarreiras instaladas ou em fase de instalação, com índice 0,8502; e o município catarinense de Ituporanga, com índice de 0,8075, considerados altos pelo IFDM. Não há registro de municípios com baixo desenvolvimento e apenas dois municípios aparecem com desenvolvimento regular: Dom Feliciano, com 0,5798, e São João do Triunfo, com 0,5985. Os dados têm 2016 como ano-base.

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Foto: Reprodução

 

O consultor-executivo da Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco), Dalvi Soares Freitas, destaca, entretanto, que os resultados seriam ainda piores sem a presença do tabaco no município. “Há poucas culturas que têm o poder de fixação do homem no meio rural e com a mesma capacidade de geração de renda em pequenas propriedades. Em muitos municípios o que vemos é o tabaco como mola propulsora da economia local e o que possibilita a geração de renda, empregos e serviços em outras áreas. Em muitos casos, o resultado positivo da economia municipal está diretamente relacionado a uma boa safra de tabaco”, salienta Freitas.

Os outros 26 municípios, 86% da lista, estão classificados como desenvolvimento moderado, sendo que 13 aparecem na faixa entre 0,7-0,8, e outros 13 na faixa entre 0,6-0,7. Comparando o resultado com o cenário brasileiro, podemos dizer que o conjunto de municípios se sobressai na faixa entre 0,7-0,8. Enquanto no Brasil apenas 30% dos municípios alcançaram a faixa, essa é a realidade de 43% dos maiores municípios produtores de tabaco.

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Foto: Reprodução

“Esse é o tipo de levantamento que comprova a importância social e econômica do tabaco para os municípios sul-brasileiros e que deve ser levado em consideração pelo governo em situações como a que estamos vivenciando hoje, de expectativa frente a mais uma Conferência das Partes”, avalia o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco), Iro Schünke, fazendo menção à COP 8, da Convenção-Quadro para o Controle de Tabaco, encontro que acontecerá em Genebra, na Suíça, entre os dias 1º e 6 de outubro, e que pode impactar diretamente o mercado de tabaco brasileiro. 

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