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Obras

Novo prédio da Escola José Mânica fica para setembro de 2020

A Escola Estadual de Ensino Médio José Mânica, de Santa Cruz do Sul, deverá contar com um novo prédio só em setembro de 2020. A realização da obra, aguardada pela comunidade escolar há quase seis anos, foi aprovada pelo Comitê Gestor de Obras da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) em 24 de julho deste ano. No entanto, conforme o cronograma estimativo de serviços da Seduc, a estrutura deverá ficar pronta somente daqui a dois anos. Até lá, os estudantes e professores do educandário seguem enfrentando dificuldades em termos de estrutura.

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O cronograma começará nesta segunda-feira, com o início do levantamento topográfico/cadastral, que tem previsão de término em 19 de setembro deste ano. A 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) informou à Seduc ser necessária a construção de dez salas de aula, cozinha, refeitório e sanitários.  Mas haverá uma vistoria na escola, por técnicos da força-tarefa da Secretaria de Obras Públicas (SOP) e  da Seduc, para um estudo mais detalhado e definição do programa de necessidades. O diretor-adjunto do Departamento Administrativo da Seduc, Carlos Alexandre Ávila, diz que esse trabalho de campo será feito em breve.

Na avaliação de Ávila, considerando todas as etapas necessárias e a burocracia, o cronograma “é bem enxuto e otimista” para a execução do prédio no mais curto espaço de tempo. Mas para a diretora da José Mânica, Daiane Lopes, a notícia de que o prédio ficará pronto só em 2020 é um pouco desmotivadora. “É uma espera de seis anos. Tínhamos expectativa de ver essa construção pronta ainda em 2019. Com certeza, a comunidade escolar vai cobrar mais agilidade”, salienta. “Entendemos que a burocracia é grande, mas diante da situação da escola, precisamos, sim, de qualidade e agilidade nessa obra”, acrescenta Daiane.

A diretora acredita que os pais ficarão mais tranquilos, sabendo que os filhos irão estudar em um prédio mais confortável e adequado, o que não ocorre hoje, já que a estrutura modular está em condições precárias e os espaços são restritos. “Os professores terão melhores condições de trabalho e as práticas pedagógicas, consequentemente, serão aperfeiçoadas. Também poderemos ampliar o número de alunos, que hoje se restringe a 20 por sala modular”, observa.
Daiane salienta ainda que, a partir da construção do novo prédio, outros pais serão estimulados a matricularem os filhos na Mânica. “Essa construção simboliza o mínimo de respeito com a comunidade escolar, que há 79 anos constrói a história da José Mânica”, frisa.

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Estrutura precária

A construção de um novo prédio para a escola José Mânica se faz necessária para substituir o que foi interditado em setembro de 2012 e demolido em janeiro de 2013. Desde então, o educandário conta com um dos dois prédios do complexo original, onde funcionam três salas de aula e toda a estrutura administrativa, que apresenta rachaduras e infiltrações. Tem ainda uma estrutura modular com dez salas de aula, montada em caráter provisório em 2013 e em uso até hoje, que já apresenta goteiras e rachaduras. A escola, localizada no Bairro Esmeralda, atende 501 estudantes em ensino fundamental e médio.

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