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Santa Cruz

Risco médio: o que muda com a classificação de bandeira laranja

Foto: Alencar da Rosa

Após estar na bandeira amarela, Santa Cruz do Sul volta para a bandeira laranja que representa risco médio de contágio pelo novo coronavírus no âmbito do distanciamento controlado do Governo do Estado. O anúncio foi feito pelo governador Eduardo Leite durante uma transmissão na noite deste sábado, 20, onde ele detalhou as mudanças.

A nova bandeira afeta a região R28 que engloba Santa Cruz do Sul e os municípios de Candelária, Gramado Xavier, Herveiras, Mato Leitão, Pantano Grande, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Sinimbu, Vale do Sol, Vale Verde, Venâncio Aires e Vera Cruz.

Os motivos para o retrocesso e retorno ao nível laranja são as hospitalizações confirmadas para COVID-19 registradas nos últimos 7 dias, que eram 2 e passaram para 8 na última semana, e o número de internados em leitos clínicos que eram 11 e passaram para 20.

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Segundo a responsável pela 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, Mariluce Reis, houve um maior número de internações por Covid no período analisado o que levou o Vale do Rio Pardo a encerrar a semana com 8 internações. “Tivemos um aumento de 300% de internações por Covid-19. Apesar de estarmos há mais de 20 dias sem óbitos na região, mas isto é transmissão, a gente aumentou números de casos nesta semana”, disse.

Com o retorno à bandeira laranja, a coordenadora regional de Saúde aponta que será necessário voltar a ter alguns cuidados mais especiais. “Mas vamos lá, fazer com que essa bandeira volte para a amarela. Vamos trabalhar nisto profundamente e não esqueçam uso da máscara e do álcool gel e todas as higienizações que há muito tempo já vem se fazendo, temos que apertar o círculo.”

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Mudanças

No comércio, a mudança pela troca de bandeira diz respeito à capacidade máxima de operação, que é o percentual de trabalhadores presentes no turno, ao mesmo tempo, respeitando o teto de ocupação do espaço físico. Em alguns casos, na região de Santa Cruz do SUl, com a bandeira amarela era possível utilizar 75% da capacidade, enquanto, com a bandeira laranja, o percentual cai para 50%.

Assim como no comércio, o destaque das mudanças no setor de alojamento e alimentação é relacionado, principalmente, à capacidade de operação. Na bandeira laranja, restaurantes podem ter apenas 50% dos trabalhadores em serviço, enquanto a taxa era de 75% na amarela. Para lanchonetes e padarias, vale a mesma regra (de 75% na amarela, passa para 50% na laranja). Outra mudança diz respeito aos hotéis e similares, que poderão disponibilizar apenas 50% dos quartos a partir de agora, ante 60% quando em bandeira amarela.

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A indústria também sentirá os impactos da alteração de bandeira, com redução de pessoal. O teto de operação, que era de 100% na grande maioria dos casos enquanto o município tinha bandeira amarela, passa para 75% também na maioria das atividades de indústria, como construção, metalurgia, tabaco, vestuário e outros. Seguem em 100% alimentação e bebidas, por exemplo.

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