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ESCLARECIMENTO

Mudança de nome não trará prejuízos às inspetorias veterinárias, diz Covatti Filho

Foto: Rafaelly Machado

Com a readequação, estrutura passará a ter uma nova nomenclatura e não terá veterinário fixo

Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9 nessa terça-feira, 30, o secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Covatti Filho, esclareceu que irá acontecer uma mudança de nomenclatura em Inspetorias Veterinárias do Estado, que passarão a ser chamadas de Escritório de Defesa Agropecuária a partir de 25 de julho, conforme a instrução normativa 11/2020. Segundo ele, não haverá prejuízos na prestação de serviço aos produtores rurais. “Não estamos fechando estruturas, e não vamos perder funcionários administrativos”, garantiu.

Covatti Filho apontou a necessidade de um médico veterinário quando a unidade é denominada de Inspetoria Veterinária. Com a troca da nomenclatura para Escritório de Defesa Agropecuária, não há a obrigatoriedade do profissional. “Os auxiliares administrativos vão continuar. Inclusive, estamos contratando mais 150. Já os médicos veterinários, que são 190 no Estado, passarão a atender mais municípios na região em que estão alocados”, esclareceu.

Em Vera Cruz, por exemplo, não haverá a extinção da estrutura, como se temia. A alteração será o raio de atuação, mais abrangente em relação ao que era. “Os veterinários são importantes na fiscalização, que será mais intensa e que irá exigir mais disponibilidade. Vamos fazer uma reorganização para acompanhar a evolução sanitária no Estado, que está pleiteando para ficar livre da febre aftosa sem vacinação”, disse.

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Com a nova reestruturação anunciada, as inspetorias foram reduzidas de 246 para 153 e os escritórios ampliados de 225 para 318. Estas unidades estarão conveniadas com as prefeituras locais. “Teríamos de contratar mais 56 médicos veterinários para suprir a demanda. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) considerou desnecessário, e que a questão poderia ser resolvida com uma reorganização, alterando a nomenclatura”, explicou. A saída foi integrar inspetorias classificadas como de menor risco de disseminação de doenças para os rebanhos com escritórios de municípios vizinhos, também avaliados como de risco baixo de contaminação dos animais.

Em setembro do ano passado, uma auditoria de Avaliação da Qualidade do Serviço Veterinário (Quali-SV) do Mapa realizou 18 apontamentos para o Rio Grande do Sul receber o status de Estado livre da febre aftosa. Do total, Covatti Filho afirmou que 14 já foram cumpridos. A demanda por carne bovina gaúcha deve aumentar em cerca de 30% após a certificação.

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Esclarecimentos são solicitados a Covatti Filho

O deputado estadual Edson Brum (MDB) enviou um ofício ao secretário Covatti Filho na última quinta-feira para solicitar informações sobre a medida e aguarda uma resposta. “Fomos procurados por lideranças do interior preocupadas com a questão”, disse Brum, que é presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha.

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A Câmara de Vereadores de Vera Cruz aprovou na sessão de segunda-feira a contratação de um agente administrativo a ser alocado na Secretaria de Desenvolvimento Rural, selecionado do banco de concursados, para reposição de um servidor aposentado. O vereador Dalvo Pedro Wink teve uma moção de apelo aprovada na segunda-feira, para ser levada ao governo estadual, solicitando a manutenção da Inspetoria Veterinária, que teve três agentes aposentados no fim de maio. Atualmente, atuam um agente e uma médica veterinária.

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Vera Cruz, Cristian Wagner avaliou a iniciativa do Poder Executivo de forma positiva. “É bom ter um servidor que possa auxiliar e agilizar as demandas. O sindicato também vai assessorar os associados”, comentou. Os serviços mais relevantes da Defesa Agropecuária são o controle de vacinação, a fiscalização de produtos de origem animal e a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA).

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