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Rumo às urnas

Qual o cenário para a eleição em Santa Cruz do Sul

A menos de um mês do início do período de convenções partidárias, três chapas já estão formadas para disputar a Prefeitura de Santa Cruz do Sul. A maioria das siglas, no entanto, ainda discute qual será o seu rumo no pleito.

Com a votação marcada para 15 de novembro, as convenções, quando são formalizadas as candidaturas e alianças, podem ocorrer a partir do dia 31 de agosto. Estreante em eleições locais em Santa Cruz, o partido Novo, que está com chapa formada, já marcou sua convenção para o primeiro dia. Embora sem data anunciada, também estão com dobradinhas fechadas o Solidariedade e a frente PT/PCdoB.

Nos demais grupos, ainda restam muitas incertezas. O PSD do prefeito Telmo Kirst reduziu de cinco para três o número de précandidatos e ainda tenta atrair uma nova legenda para a futura coligação governista. O PP tem a vice-prefeita Helena Hermany como nome preferencial e busca um partido para o indicar o vice. Já o PTB, embora siga apostando no vereador Mathias Bertram, já admite a possibilidade de lançar a deputada Kelly Moraes ou o deputado Marcelo Moraes.

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MDB, PDT e PL mantêm um alinhamento e têm Alex Knak como possibilidade mais forte, enquanto PSDB, PSB e PSL são cobiçados pelos demais grupos, mas não descartam chapas puras. Confira o cenário.

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O CENÁRIO HOJE

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O que já está definido

Novo
O partido, que vai participar pela primeira vez de uma eleição municipal, já tem consolidada a dobradinha para disputar a Prefeitura. A chapa terá o médico Carlos Eurico Pereira à frente e o advogado e contador Paulo Bigolin de vice. A convenção está marcada para o dia 31 de agosto.

Carlos Eurico Pereira

PT/PCdoB
O PT confirmou na semana passada que vai lançar o jornalista Frederico Barros, atual presidente da sigla no município. Aliado histórico dos petistas em nível local e nacional, o PCdoB indicará o segundo nome da chapa: a também jornalista Manu Mantovani. Conforme Barros, o grupo ainda negocia o apoio da Rede Sustentabilidade.

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Frederico Barros

Solidariedade
Após perder todos os seus principais quadros e desembarcar do governo Telmo, o partido se prepara para lançar o ex-vereador Irton Marx a prefeito. O candidato a vice deve ser Walter Couto que, assim como Marx, integra o movimento separatista.

Irton Marx

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O que falta definir

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PSD/DEM/Republicanos/Cidadania
Após lançar cinco possíveis nomes para concorrer a prefeito, o PSD de Telmo Kirst descartou dois (Gerson Vargas e Jeferson Gerhardt) e hoje trabalha com três possibilidades: o exsecretário Régis de Oliveira Júnior, o advogado Léo Schwingel e o empresário Ido Dupont. Conforme Régis, Vargas e Gerhardt deixaram o páreo por “decisão individual” e também pelo cenário apontado em pesquisas, e devem concorrer à Câmara. Além do DEM, Republicanos e Cidadania, que já asseguraram apoio ao futuro candidato governista, o grupo tenta arregimentar o apoio de mais uma sigla e tem procurado o PSDB, PSB e MDB. Nas conversas, já demonstrou que está disposto, inclusive, a abrir mão da cabeça de chapa, se for preciso. “O partido não impõe. O que queremos é que o projeto do prefeito tenha continuidade”, disse Régis.

PTB
Principal partido de oposição, o PTB segue trabalhando com o nome do vereador Mathias Bertram para disputar o Palacinho. Conforme o presidente Marco Borba, porém, outras possibilidades deixaram de ser descartadas, como uma eventual candidatura da deputada estadual Kelly Moraes ou do deputado federal Marcelo Moraes. “Hoje o candidato é o Mathias. Mas em política tudo pode mudar em dez minutos. E eles (Moraes) são políticos de expressão, nunca se pode descartar”, disse. Já a possibilidade de o ex-deputado Sérgio Moraes ser o candidato está afastada, segundo Borba. Os petebistas também estão em busca de uma sigla para indicar o vice. As preferências seriam PSB, PDT e PSDB.

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PP
Embora oficialmente continue com três pré-candidatos, o partido está muito próximo de confirmar a vice-prefeita Helena Hermany, que lidera a maioria dos levantamentos de intenção de voto realizados nas últimas semanas. A sigla, porém, ainda busca uma legenda para indicar o vice. De acordo com o presidente Henrique Hermany, na última enquete feita com integrantes do diretório e pré-candidatos a vereador, cerca de 90% defenderam Helena como candidata. Os progressistas, no entanto, ainda buscam uma legenda para indicar o vice da chapa. Segundo Henrique, as conversas a respeito estão ocorrendo com siglas com as quais o PP possui “afinidade histórica.”

Helena Hermany

MDB/PDT/PL
Embora nada esteja fechado, as três siglas estão cada vez mais próximas e há disposição de formar uma aliança para isolar PP, PSD e PTB. Segundo o presidente do MDB, Alex Knak, o diálogo está “bem avançado” e “tem tudo para se concretizar”. Os dirigentes do PDT, Bruno Faller, e do PL, Raul Henn, confirmam. “Há grandes possibilidades”, disse Henn. Com o melhor desempenho nas pesquisas, Knak é o nome mais forte para representar o grupo. A dúvida maior envolve a vaga de vice. O PL, por exemplo, não abre mão de ter o presidente da Câmara, Elstor Desbessell, na chapa. A frente ainda espera agregar mais apoio – PSL e PSDB estão na mira.

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PSDB
Com a desistência do ex-vereador Paulo Jucá, os tucanos têm hoje dois pré-candidatos lançados: os vereadores Carlão Smidt e César Cechinato. A sigla, porém, é cobiçada por várias frentes para indicar o vice. De acordo com Cechinato, a expectativa é que as definições comecem a sair nas próximas duas semanas. Embora a ideia de uma chapa pura tenha a

PSB
Embora mantenha conversas com partidos como PTB, PDT e MDB, o PSB garante que a prioridade ainda é lançar novamente Fabiano Dupont a prefeito. Conforme Dupont, essa é a possibilidade mais realista hoje, ainda que apoiar outro grupo não esteja descartado. “Esse é o nosso plano A agora. É o que as pesquisas estão nos mostrando que devemos fazer. Estar em uma composição é o plano B”, comentou. simpatia de parte dos integrantes, o partido também não descarta indicar o vice de outra frente. A ideia, porém, é estar representada em alguma chapa.

Fabiano Dupont

PSL
Uma reunião com a executiva estadual prevista para segunda-feira deve definir se o partido, que tem uma das maiores bancadas da Câmara dos Deputados, terá candidatura própria ou se dará apoio a outra frente. Se a opção for pelo voo solo, o candidato será o major Ivan Keller. Segundo Keller, o possível candidato a vice também já está definido, mas não deve ser divulgado por enquanto. Ele admite, porém, que outro caminho não é descartado, como apoiar o grupo liderado por MDB ou a frente governista, encabeçada pelo PSD.

Ivan Keller

PSTU
Segundo o presidente Afonso Schwengber, o partido ainda avalia se terá candidato a prefeito ou se apenas disputará vaga na Câmara. A discussão deve avançar na próxima semana.

O calendário

15/8 Prazo para servidores públicos que pretendem concorrer deixarem os cargos.
31/8 a 16/9 Período para realização de convenções partidárias.
26/9 Início da campanha.
9/10 Início do horário eleitoral gratuito em rádio e televisão.
15/11 Primeiro turno da eleição.

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