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2020/2021

Preços da safra de tabaco serão definidos em janeiro

Por videoconferência, entidades e empresas compararam o custo de produção | Foto: Luciana Jost Radtke/Afubra

Os preços da safra de tabaco 2020/2021 serão definidos em janeiro, quando as reuniões entre entidades e indústrias serão retomadas. O comparativo da variação do custo de produção apurado pelas empresas e pelos representantes dos produtores foi a principal pauta dos encontros realizados nessa quinta-feira, 17, no início do processo de negociação. Com isso, os produtores que já venderem a safra de tabaco receberão a diferença do valor assim que a tabela dos preços de cada indústria estiver fixada.

Os encontros por videoconferência começaram às 8h30 e se estenderam até o fim da tarde, com a presença de representantes da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e de federações da agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos trabalhadores rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, além de oito empresas do segmento: BAT Brasil (Souza Cruz), Philip Morris, JTI, Universal Leaf, Alliance One, China Brasil, CTA e UTC. Não houve negociação de preço, justamente pelo fato de ser necessário regular a variação do custo de produção.

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Na próxima terça-feira, 22, a Comissão Estadual do Fumo da Fetag vai se reunir por videoconferência para analisar os números apresentados e definir uma proposta de reajuste a ser levada para o encontro de janeiro.

Em novembro, a Afubra divulgou a primeira estimativa de produção da safra. Segundo a entidade, serão colhidas 606.952 toneladas nos três Estados da Região Sul, o que significa uma redução de 4% comparado à safra passada, que fechou em 633.021 toneladas. Em termos de área, houve redução de 6%, passando de 290.397 hectares para 273.356 hectares nesta safra. Já a expectativa de produtividade é de 2.220 quilos por hectare, superior aos 1.850 quilos do ano passado.

A colheita avança na região. Até a tarde da última terça-feira, 15, Santa Cruz do Sul havia atingido 52% da área plantada. Venâncio Aires está com 50%, Candelária chegou a 47% e Sobradinho registra um percentual inferior, com apenas 15%. Em relação à entrega nas indústrias, o volume é tímido. Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires chegaram a 1% do total até o momento, enquanto Candelária e Sobradinho estão abaixo de 1%.

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