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Comemoração

Afubra completa 66 anos de história e inovação

Werner: “Afubra cresceu muito nos últimos anos, assim como a produção de tabaco”. Foto: Luciana Jost Radtke

A Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) completa 66 anos de trajetória neste domingo. A entidade surgiu em 1955, com a fundação da Associação dos Plantadores de Fumo em Folha no Rio Grande do Sul, com foco apenas nos agricultores gaúchos. Oito anos mais tarde passava a atuar no três estados do Sul, tornando-se a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). Atualmente, tem em torno de 90 mil associados do seguro mutualista e uma estrutura com 27 lojas – um posto de vendas e dois centros de distribuição, um em Santa Cruz do Sul e outro em Mafra, Santa Catarina.

O presidente da Afubra, Benício Albano Werner, afirma que são muitas as conquistas da entidade ao longo dos anos. Um dos marcos foi a criação do Sistema Mutualista, em 1956, com o auxílio contra danos em lavouras de tabaco causados pelo granizo, e mais tarde, em 1980, com a inclusão do auxílio contra prejuízos causados por tufão.

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“Iniciamos o processo com fichário em papel, porque os atendimentos eram somente no Vale do Rio Pardo. Depois, com a implantação do Sistema Mutualista, com maior abrangência, mais produtores passaram a ser visitados”, conta Werner. “Com o apoio do seu associado, diretoria e seus funcionários, a Afubra cresceu muito nos últimos anos, assim como a própria produção de tabaco no Brasil, e tivemos que ir atrás da parte de tecnologia. Hoje, estamos muito bem nesse sentido. Exemplo disso é a Conecta Expoagro Afubra – Especial Online, que neste ano discutiu assuntos do agroenogócio por meio do webinar.”

Com a pandemia, a entidade não deixou de dar assistência ao produtor, e seguiu com as avaliações nas propriedades quando solicitada. “O que sempre era feito de maneira presencial, com uma visita do avaliador às propriedades, para conversar com o produtor que teve prejuízos com o granizo, continuou a ser feito seguindo todos os protocolos sanitários de segurança”, salienta. “Somente na safra 2020/21 foram 25 mil lavouras atingidas. Em alguns casos o mesmo produtor teve prejuízo por mais de uma vez, totalizando em torno de 35 mil visitas.”

Já o processo de comercialização da safra, que era com encontros presenciais, teve de ser limitado e as reuniões passaram a ocorrer pelo modo virtual. “As negociações passaram a ser virtuais porque, além de evitar aglomerações, também evitamos o deslocamento. Para nos conectar ao nosso público, criamos o Departamento de Comunicação e Marketing, que serve como um canal de relacionamento com nosso associado, pois o contato virtual será cada vez mais constante”, esclarece.

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Silo de grãos começa a operar em abril
A Afubra investe em outro ramo de atividade. Após a instalação de unidade de grãos anexa ao Parque da Expoagro Afubra, em Rincão Del Rey, em Rio Pardo, no ano passado, teve início nos últimos meses a fase de testes do sistema de operação do silo estático, com capacidade de armazenar 503 mil sacos. “Estamos recebendo grãos de clientes a quem prestamos assistência técnica há muitos anos, justamente na produção de soja e milho. Agora é a fase de teste, porque uma coisa é receber 2 mil sacos por dia e outra é receber 100 mil. A usina é automatizada e precisa de ajustes que estão sendo feitos neste período”, frisa Benício Werner.

A previsão é de que a estrutura esteja em pleno funcionamento no início de abril. Ela atenderá associados e clientes das regiões da Matriz (Santa Cruz do Sul) e das filiais de Venâncio Aires, Candelária e Cachoeira do Sul.

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