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direto da redação

Para os leitores, pelos leitores e com os leitores

Na noite de 25 de janeiro de 1945, há exatos 75 anos neste sábado, a adolescente Moina Mary Fairon, então com 13 anos, viu seu tio Francisco José Frantz chegar entusiasmado à casa dos seus pais, na Rua Ramiro Barcelos, em Santa Cruz do Sul. Ele trazia nas mãos um exemplar de jornal. Francisco, o Schloka, como todos o conheciam, chamava pela sua irmã Ana Guilhermina, mãe de Moina, casada com o irlandês Patrick Joseph Fairon. Então Moina ouviu de que se tratava: o Onkel Schloka queria mostrar a primeira edição de um novo jornal, que circularia para toda a população na manhã do dia seguinte, 26 de janeiro de 1945.


Neste domingo, portanto, completam-se 75 anos desde que aquele primeiro número da Gazeta de Santa Cruz circulou: o exemplar que Moina, leitora assídua do jornal ao longo das sete décadas e meia, viu e folheou na noite da véspera, quando o fundador da Gazeta, Francisco José Frantz, foi anunciar a novidade para sua família. Agora, passado tanto tempo, Moina, aos 88 anos, rememora a profunda relação familiar (e de estima) com seu Francisco, sua esposa, dona Nelly, e os demais familiares. “Lembro desse dia como se fosse hoje”, conta Moina em reportagem do suplemento alusivo aos 75 anos da Gazeta, encartado nesta edição.

No início de 1957, o nome do veículo era mudado para Gazeta do Sul, como desde então firmou-se no cenário da comunicação no Rio Grande do Sul. Moina, hoje escritora e fundadora da Academia de Letras de Santa Cruz do Sul, guarda na memória, como testemunha ocular, a Gazeta que nascia, e cuja trajetória, ano após ano, acompanhou com atenção. Estava lá, espiando de pertinho, por exemplo, quando as primeiras máquinas foram instaladas, em 1950, para a impressão da Gazeta, transportadas da estação férrea até a sede da Tipografia Rech, na Rua Ramiro Barcelos, onde hoje fica a agência da Sicredi do Centro.

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E assim, ao longo dos anos, aquele mesmo jornal, cujo número 1 Moina folheou na véspera do dia em que passaria a circular, seguiu registrando os acontecimentos da região, do País e do mundo. Este, aliás, em 1945 estava envolvido com os embates da Segunda Guerra Mundial, que ainda se estenderiam por boa parte daquele ano. E nas décadas seguintes a Gazeta do Sul testemunharia o desenvolvimento da comunidade local e regional, cujas demandas espelharia em suas páginas e, por vezes, lideraria.

Até os dias atuais. A Gazeta do Sul ingressou em 2020 estampando em sua capa não apenas a expectativa para um novo ano. Anunciava, na edição de 2 de janeiro, os mais novos membros da comunidade chegados a este nosso mundo contemporâneo: Théo, filho de Tamara Moraes Almeida e Rafael dos Santos Machado, nascera no Hospital Santa Cruz ao final da tarde do último dia de 2019; e Heloísa, filha de Fabiana Azevedo Renner e Fábio Isaías Azevedo Bastos, chegara ao mundo na manhã do dia 1º de janeiro. Théo e Heloísa compartilhavam no quarto 223 da maternidade do HSC suas primeiras horas de vida, e a Gazeta do dia seguinte trazia a notícia de sua chegada. Quem sabe, dentro de alguns anos, a exemplo do que fez a jovem Moina, Théo e Heloísa, ao lado dos familiares, igualmente estarão se informando pelas páginas da Gazeta do Sul.

A mesma Gazeta que, com a constância das notícias, por meio desta edição (que, por sinal, conforma um total de 76 páginas) traz as novidades desta semana e do final de semana, de um domingo no qual comemora 75 anos. Essa história, registrada para os leitores, justamente por isso foi construída pelos leitores, e com os leitores. Muito obrigado a todos por permitirem que a Gazeta faça parte, com orgulho, de suas vidas.

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