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Direto da redação

Cuidar da saúde, e da economia

Por conta das ações de prevenção à Covid-19, o Vale do Rio Pardo tem vivenciado uma alteração completa na rotina em sociedade, situação que se verifica também no Estado e no País. As medidas de restrição à mobilidade da população não foram adotadas de forma esporádica em um lugar ou outro, e o crescimento no número de infectados e de mortes nas grandes cidades evidencia que as preocupações, nem aqui, nem na Itália, na Alemanha ou nos Estados Unidos, não eram em vão. Os especialistas em Saúde sabiam com o que estavam lidando: é preciso, sim, prevenir-se, e é preciso, sim, de parte da autoridade pública, zelar pelo bem da população. De toda a população, uma vez que o governante atua por todos, e não por um grupo que o tenha eleito.

Se é verdade que o coronavírus tem o poder de causar estragos muito maiores na saúde do que talvez algum dirigente viesse a querer ou a imaginar, também é evidente que, ao lado da saúde, um segundo pilar de sustentação da sociedade precisa de máxima atenção. Este pilar é a economia. Cuidar da saúde é indispensável, e da mesma forma é incontornável que a economia possa encontrar uma mínima normalidade em tempos anormais. E, neste contexto, prestigiar e preservar o mercado local, o comércio e os serviços da rua, do bairro, da cidade e da região, são uma forma de zelar pelo bem da comunidade.

A Gazeta do Sul, ao longo das últimas semanas, tem dedicado pautas e matérias a fim de, ouvindo lideranças e gestores, olhar para a realidade na economia para além da pandemia. É no planejamento de agora que reside o sucesso que poderá ser obtido por cada empreendimento no futuro. Nesta edição, iniciativa que pode ser conferida na página 7 convida e conclama a população a se unir pelo que é mais seu: seu mundo, seu entorno. E talvez conviesse, nas próximas semanas, o município e a região estabelecerem, na linha do Gabinete de Emergência para a saúde, um comitê específico para a economia, conclamando lideranças e autoridades a pensarem soluções e a se apoiarem. Afinal, não adiantará um querer sair sozinho desse ambiente de tantos desafios; qualquer solução impreterivelmente terá de ser coletiva.

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E, a se lembrar que Santa Cruz sedia o maior polo mundial de processamento de tabaco, produto essencial para a balança comercial gaúcha, e que a comercialização da safra encontrase na metade, é ainda mais vital que as autoridades regionais e estaduais protejam esse setor. É nos recursos que o tabaco pode injetar na região que estará um primeiro importante alento para dar a volta por cima. Os efeitos da pandemia tendem a se estender na socioeconomia ainda por muito tempo. Mas com a permanência dos negócios nas atividades exportadoras, é certo que o Vale do Rio Pardo tem no tabaco um grande aliado para a melhor retomada da economia no segundo semestre e no próximo ano.

Que esta edição proporcione boa leitura. Bom final de semana!

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