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Coronavírus

Preocupação com pandemia faz Beatrice Dummer voltar a Santa Cruz

Bea Dummer ficou um ano na Califórnia, em estudos e atuando como artista independente

Logo depois de completar um ano de muito estudo nos Estados Unidos, Beatrice Dummer foi obrigada a retornar. O cancelamento das aulas em função da pandemia de coronavírus apressou sua decisão de voltar para casa em Santa Cruz do Sul. Com todos os shows, eventos e gravações cancelados, o melhor a fazer era estar junto da família para matar a saudade.

O trabalho de artista independente complica-se com os cancelamentos, e seria difícil manter-se na Califórnia, segundo Bea. “A composição e o trabalho pela internet, que fazem parte da minha rotina, eu posso fazer em qualquer lugar do mundo. Então achei melhor vir para casa, onde tenho o apoio da minha família, que também estava muito preocupada comigo lá, e fazer isso a partir daqui”, comentou.

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A cantora ficou sabendo que as fronteiras seriam fechadas e correu para conseguir passagens no último voo. “Foi muito difícil conseguir. Todos os voos estavam sendo cancelados. Parecia um aeroporto fantasma, estava vazio”, contou. A ida para o aeroporto, que, no trânsito congestionado da cidade, levaria mais de uma hora, foi feito em apenas 20 minutos por ruas vazias. Apesar de ter tomado todas as precauções durante a viagem de volta e não apresentar sintomas de Covid-19, ela ainda está em isolamento em casa e não pôde abraçar os pais na chegada.

A despedida do país que a acolheu foi rápida, em apenas dois dias. Os pertences foram colocados nas malas, e o que não coube foi para doação. Trazendo de volta apenas uma mala, uma guitarra e a mochila que é companheira de viagens, a cantora refletiu sobre a estada. “Nada do que eu tenho é realmente meu. O que a gente é, é nossa essência e nossa verdade. Todas as experiências que tive na Califórnia vieram comigo, mas os bens materiais ficaram lá, e está tudo bem. Bens materiais a gente recupera, eu queria ficar a salvo aqui.”

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Hoje, ela será a atração do “Happy Hour Gazeta”
Neste momento de isolamento doméstico por conta do coronavírus, Bea acredita que a música é ainda mais importante. Por isso, aceitou o convite da Gazeta para integrar o projeto “Happy Hour Gazeta” interpretando, a partir de casa, em vídeo, canções suas, a partir das 19 horas, no Facebook do Portal Gaz. O projeto oferece vídeos de músicos da região para animar quem acompanha as redes sociais durante o período de isolamento. “Estou realmente honrada de ter sido lembrada. Acho legal dar espaço para os artistas continuarem fazendo sua arte, uma oportunidade de mostrar seu trabalho.” Para quem ficou curioso para conferir o vozeirão de Bea em “No Roots”, uma provinha será divulgada em vídeo com legendas.

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Experiência no exterior
Bea Dummer ganhou uma bolsa para estudar performance vocal em Los Angeles. Além de aprender mais sobre o seu principal instrumento (a voz), a santa-cruzense teve aulas de composição, teoria musical, treinamento de ritmo e muitas aulas teóricas, além da parte prática. As últimas provas serão realizadas nas próximas semanas, de forma online, por causa do isolamento. A experiência foi tão boa que a artista pretende seguir estudando jazz e música comercial.

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Além de concluir a graduação e decidir o que estudar em seguida, a cantora prepara novidades para os próximos meses. Uma canção escrita em inglês apenas dois dias antes de ir para os Estados Unidos será lançada no mês que vem. “No Roots”, ou sem raízes, na tradução literal, será divulgada justamente na hora em que Bea voltou para casa.

“A música fala sobre seguir o instinto do coração e se jogar na estrada sozinha, consigo mesma e a coragem. Sempre tive essa vontade de morar fora, viajar o mundo.” A faixa, que está em fase final de mixagem e masterização, foi produzida pelo colega Bruno Cunha. Após o lançamento, Bea ainda tem quatro músicas encaminhadas, todas gravadas no fim de 2019. O trabalho dela pode ser acompanhado nas redes sociais – Facebook e Instagram @BeaDummer – e também no Youtube.

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