Nos tempos das guerras, o gaúcho ficou famoso pela sua bravura. Ele se defendia, pegava sua espada e atacava o seu inimigo até sangrá-lo. Nos dias atuais, Grêmio e Internacional parecem desconhecer essa fama. Mais uma vez, no sábado, ambos se acovardaram a ponto de permitir o envolvimento pelos adversários em quase todo o tempo. As posturas em campo são de equipes pequenas. Sorte do Inter, que segurou a vitória; azar do Grêmio, que não conseguiu reverter a derrota.
BH
Nos primeiros minutos, parecia que não era a equipe do Renato. O Grêmio perdeu três grandes chances para abrir o placar e mudar a história do jogo. A desconfiança começou quando o técnico escalou o Ramiro. Tendência defensiva. Nos primeiros momentos, não. Demorou uns 20 minutos para o Cruzeiro tomar a iniciativa, fazendo valer o fator local e controlando o jogo. O Grêmio só se defendeu. O goleiro Bruno Grassi fez duas grandes defesas. Não teve a mesma sorte no segundo tempo, quando levou o gol. Sem forças e com alterações que não trouxeram o poder para chegar ao empate.
Publicidade
Opções
A derrota tricolor afasta a chance de a equipe chegar ainda a uma vaga na Libertadores. Mais uma vez, a falta de opções para substituir jogadores como Maicom, Walace, Ailton e Bolaños acabou deixando o técnico Renato Portaluppi com poucas chances de alterações significativas. O Cruzeiro do Mano Menezes saiu do Z-4 e vai à luta.
No Beira-Rio
Publicidade
O Internacional entrou em campo com só um objetivo: vencer o Figueirense, adversário direto ao rebaixamento. No acender das luzes, Vitinho fez o gol. A partir daí, a equipe outra vez teve muitas dificuldades para definir um padrão de jogo e envolver um adversário que, convenhamos, não é lá estas coisas, mas em boa parte do jogo foi melhor e teve várias chances para empatar. Com uma escalação que ainda gera dúvidas, a equipe não conseguiu convencer que tem time para rever a situação. A indecisão do técnico em definir uma equipe titular gera a desconfiança do torcedor, que saudou a vitória.