A esperança de um tropeço do América em Minas levou um bom público ao Beira-Rio. Dentro de campo o Internacional dominou o jogo e fez os gols. A necessidade das alterações permitiu mais uma vez a participação de D’Alessandro e Camilo jogando juntos. O resultado foi muito bom. A estratégia de jogar sem um atacante de referência permitiu algumas combinações que acabaram originando os gols do Nico López. 

Bom senso

A direção do Internacional, admitindo a dificuldade financeira, resolveu buscar a solução em casa. Qualquer tipo de avaliação quanto à competência do Odair Hellmann é precipitação ou até irresponsabilidade. O seu currículo é interessante. Quando são lançados nomes pesados, “cascudos” como são chamados, e é indicado um auxiliar técnico, deixa frustrada a torcida e aqueles que o rodeiam. 

Exemplos de sucessos parecidos estão espalhados por aí. Jair Ventura, Zé Ricardo e o campeão brasileiro, Fábio Carille. Um dos desafios do novo técnico colorado é selecionar no elenco e nos jogadores que estão voltando de empréstimo aqueles que devem fazer parte da equipe na próxima temporada. Após, os olhos da direção estarão voltados para novos contratações.

Ajuda

O Lanús chegou à final da Libertadores com algumas artimanhas não bem explicadas. Na quarta-feira, na Arena, não foi diferente.  Algumas situações envolvendo a arbitragem são questionadas. Mal intencionadas ou não, deixam no ar algumas preocupações para o jogo na Argentina. A Rádio Gazeta AM acompanhará tudo de lá com Rodrigo Vianna e Adriano Júnior.

Quarta

Mesmo com a vantagem, é consenso que o jogo na quarta será extremamente difícil. Não mudei a minha opinião de que o Grêmio é melhor do que o seu adversário. Surpreendeu o primeiro tempo onde os argentinos mostraram competência e qualidade, porém o Tricolor soube administrar o jogo e vencer. A imposição deve ser de um grande campeão que não se intimida com a pressão. O Grêmio já fez isto em outras situações. Dá-lhe Grêmio.