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Fórum da coleta seletiva é fundado em Rio Pardo

Durante três horas, diversas entidades e representantes do poder público debateram os rumos do manejo e destinação dos resíduos sólidos de Rio Pardo nesta quarta-feira, 17. No plenário, cerca de 50 pessoas acompanharam e participaram das discussões da mesa e aprovaram oficialmente a criação do Fórum de Ação da Coleta Seletiva Solidária de Rio Pardo (Facss-Rio Pardo),

A mesa foi composta por representantes da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Rio Pardo (Cocamarp), do Sindicato dos Professores do Município, do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR,) da Abraço-RS, da Associação Atlética e Cultural Guarani (AGUA), das juventudes partidárias, do Grupo Oxosse de Capoeira e da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

Em debate aberto e propositivo, os integrantes da mesa discutiram o conceito de coleta seletiva solidária, a tarefa da sociedade, dos catadores e do poder público nesta caminhada. Uma referência permanente durante o diálogo foi a história da Vila do Asseio Público, hoje parte do Bairro Jardim Boa Vista. A localidade foi marcada por muito tempo, desde sua fundação, por ser um local de deposito do lixo e dos dejetos do esgoto, antes de haver rede coletora de esgoto no município.

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A reunião chegou a ter momentos mais tensos, em que as entidades, o movimento e os catadores cobraram uma ação imediata da Prefeitura na assinatura do contrato de prestação de serviço realizado pela cooperativa. “Nós temos um compromisso com a sociedade, só que com R$ 3 mil por mês não dá. Uma cooperativa tem custos, nós trabalhamos e queremos ser pagos pelo nosso trabalho”, salientou uma catadora, emocionada. O secretário Leo Etges, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, ressaltou que há um diálogo em andamento e que o contrato deve ser assinado assim que for apresentado pela cooperativa e analisado pelos técnicos da Prefeitura.

Uma comissão representativa das entidades ficou responsável por executar as ações mais imediatas, como enviar convite à Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Vereadores, solicitar agendamento de uma audiência pública e acompanhar a sequência dos debates e a assinatura do contrato com a Cocamarp. Esta comissão ficou responsável ainda, por organizar um plano de ação para 2015 e convocar o fórum no próximo mês para projetar as ações de 2015.

 

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