Além de despertar preocupação e descontentamento entre os lojistas, o trabalho de vendedores ambulantes em Santa Cruz do Sul também é visto com ressalva pela população. Mesmo proibida pelo Código Tributário Municipal e alvo de fiscalização, a prática é comum nas ruas do Centro e repercute de forma negativa para a maioria dos santa-cruzenses em função principalmente da procedência duvidosa dos produtos e da concorrência desleal com aqueles que pagam impostos para manter os negócios.
Para o aposentado Ido Schünke, de 78 anos, a presença de ambulantes pelas calçadas, além de representar a ocupação de um espaço público dedicado à circulação de pedestres, também causa desconforto perante o comércio regular. “Eles não deveriam circular assim livremente, não pagam impostos”, opina. Já o estudante Rafael Santos de Melo, de 24 anos, não vê problema na prática, justificando que os vendedores de rua poderiam estar roubando ou cometendo delitos, mas ao contrário disso, estão ganhando a vida trabalhando.
A atuação de ambulantes no chamado quadrilátero comercial que envolve as ruas Carlos Trein, Thomaz Flores, Senador Pinheiro Machado e Coronel Oscar Jost é proibida por lei.
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