Os aficionados por cinema tem uma grande oportunidade de apredizado no próximo mês. O curso Nouvelle Vague do Cinema Coreano, ministrado por Josmar Reyes, pretende abordar o cinema contemporâneo coreano, dando ênfase aos principais cineastas e suas filmografias.

A atividade é aberta a todos os interessados, e não é necessário nenhum pré-requisito de formação ou atuação profissional. O curso acontece no dia 15 de outubro no Auditório do Sindibancários (Rua Sete de Setembro, 489) em Santa Cruz do Sul. A primeira aula ocorre das 9h30 às 12h30, e a segunda aula das 14 às 17 horas. O investimento é de R$ 60,00 e o valor pode ser pago por depósito bancário ou cartão de crédito. Os inscritos receberão certificado de participação e uma apostila em PDF. Mais informações podem ser obtidas com a produtora cultural Cine UM através do e-mail [email protected] ou pelo Fone: (51) 9320-2714. Também existe um evento no Facebook.

O curso vai percorrer a história de formação e consolidação do cinema produzido na Coréia do Sul, até o surgimento da nova geração de realizadores contemporâneos, expoentes do novo cinema coreano. O contexto histórico, político e social serão analisados para explicar esta cinematografia vigorosa que conquista atenção e interesse dentro e fora de suas fronteiras nacionais.

Nouvelle Vague do Cinema Coreano

O cinema sul-coreano é muito dinâmico. É um dos poucos cinemas nacionais a competir em seu próprio território com o cinema norte-americano. Várias escolas coexistem no cinema produzido na Coréia do Sul. No entanto, ao lado da tradição dos filmes clássicos, que são baseados nas tradições e na cultura coreana, surgiu, nas últimas décadas, uma nova onda de jovens diretores que é mais identificada com o mundo moderno. A chamada Nouvelle Vague coreana chegava para renovar e potencializar uma das cinematografias mais estimulantes do cinema mundial.

Se a maioria da produção cinematográfica da península historicamente era destinada a um público de adolescentes, temos hoje uma variedade de filmes com temáticas alternativas, abordagens ousadas e estética refinada, destinados a captar o interesse de um público diversificado. Por isso, é compreensível que os filmes sul-coreanos tenham uma parte de importância crescente nas seleções de vários festivais internacionais.

Os coreanos conseguiram romper as barreiras geográficas. Além de conquistar o público interno (mais da metade dos filmes assistidos na Coréia do Sul são nacionais), passaram a dialogar com a audiência global. Sem mencionar a presença constante e significativa nos principais festivais internacionais de cinema. Cineastas celebrados como Park Chang-Wook; Lee Chang-Dong; Kim Ki-Duk; Kwong Tag-In e Hong Sang-Soo passaram a ser premiados e reconhecidos a partir de certames de prestígio como Veneza; Cannes; Berlim e Nova Iorque.

Ministrante
Doutor em Ciências da Comunicação, Artes do Espetáculo e Novas Tecnologias pela Sorbonne Nouvelle, Josmar Reyes é professor do curso de Realização Audiovisual da Unisinos e do curso de Comunicação Social da Unisc. Já ministrou os curso “Todas as Cores de Pedro Almodóvar” e “Desconstruindo Woody Allen” pela Cine UM.