Desde a Recopa Sul-Americana de 2011, o Internacional não conquista um título além das fronteiras brasileiras. A última vez foi em 2016, no Gauchão. O torcedor ficou no quase com os vice-campeonatos da Copa do Brasil em 2019 e Brasileirão em 2020. A provável eliminação no campeonato estadual, já nas semifinais contra o Grêmio, só aumenta a indignação e o sofrimento dos colorados.
Diretoria
Este Conselho de Gestão, comandado pelo presidente Alessandro Barcellos, caminha a passos firmes para o fracasso total no futebol. Erroneamente quis fazer uma ruptura no estilo de jogo, trocando técnicos, sem mudar a capacidade técnica e tática do elenco. Não dá para fazer um churrasco sem carne. A política vai derrubar o gigante colorado.
Medina
Seu trabalho até aqui, após dois meses, não passa a mínima confiança. Escala mal, troca pior ainda e não vejo, a curto prazo, possibilidade de evolução. Mesmo com um elenco limitado, seu time deveria estar mais equilibrado. Defesa exposta, meio-campo improdutivo e ataque que conclui muito pouco. São características de um time mal distribuído, com total responsabilidade do técnico.
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Fragilidade
Com uma dinâmica e distribuição em campo diferentes do primeiro Gre-Nal, no Beira-Rio, Roger Machado deu a posse da bola ao Inter e jogou em cima da fragilidade defensiva do rival. O 3 a 0 foi uma surra tática sobre Medina. Hoje, na Arena, não será diferente. A vantagem tricolor é praticamente irreversível, ainda mais diante de um Inter quase nocauteado. Em Erechim, o Ypiranga tem condições de reverter a situação e chegar à final. Boa semana.
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