De volta à presidência da Câmara de Santa Cruz, Bruna Molz (Republicanos) está decidida a avançar este ano na discussão da sede própria, um imbróglio que se arrasta há mais de duas décadas. Internamente, ela tem dito que não quer encerrar a gestão sem ao menos ter lançado a pedra fundamental de um novo prédio.
Primeiro passo
Na prática, já está em preparo um edital para contratação de um escritório de arquitetura para elaborar o projeto. O futuro prédio ficará em uma área comprada pela Câmara em 2001, entre as ruas Marechal Deodoro e Sete de Setembro.
O plano
O imóvel atualmente ocupado pela Câmara tem 2 mil metros quadrados. Já a futura sede deve ter cerca de 3 mil. Além de garagem para veículos – que é a principal reivindicação dos vereadores hoje –, o prédio deve contar com 21 gabinetes, antevendo um possível aumento no número de vereadores no futuro. Em relação às demais instalações, como plenário e setores administrativos, a estrutura deve ser semelhante à atual.
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A forma
Quando o projeto estiver pronto, a Câmara ainda terá que definir como tirar a obra do papel. Uma possibilidade seria licitar uma empresa e bancar a construção com o próprio orçamento. Outra seria adotar o modelo “built to suit”, em que uma empresa, escolhida por meio de chamamento público, executaria o prédio nas condições que a Câmara precisa e com garantia de locação por um período, ao fim do qual o investimento terá sido quitado e o imóvel passaria a ser propriedade do Legislativo.
Tempo
O ex-secretário de Eduação João Miguel Wenzel formalizou a desfiliação do PDT nessa semana. À coluna, Wenzel, que deixou o governo Helena Hermany (PP) em julho do ano passado, após um ano e meio no cargo, alegou que pretende “dar um tempo nas questões políticas” e, por isso, não pretende ingressar em outra sigla por enquanto.
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