A quinta-feira, 8, foi marcada por demonstrações de fé e devoção de cristãos em Santa Cruz do Sul. Centenas de fiéis se reuniram na Catedral São João Batista em celebração ao dia de Corpus Christi. A primeira parte da cerimônia religiosa contou com a tradicional missa, que lotou a Catedral. Após, os fiéis partiram para a procissão.
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Outra atração foram os tapetes artesanais produzidos por voluntários com elementos como serragem, flores, tecidos, pedras, areia e tampinhas, e que apresentam desenhos que remetem à eucaristia e à devoção a Jesus Cristo. Na caminhada, o bispo dom Aloísio Dilli e os sacerdotes passaram pelos tapetes conduzindo o ostensório com a hóstia sagrada.
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Durante o cortejo, os fiéis pararam em frente ao Hospital Santa Cruz, onde realizaram um momento de bênção aos enfermos e aos profissionais que atuam na casa de saúde. Na sequência, seguiram pela Rua Marechal Floriano, contornaram a Praça Getúlio Vargas e retornaram para a frente da igreja. Ali a solenidade foi encerrada.
Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, o bispo dom Aloísio explicou que a celebração está intimamente ligada com a Quinta-Feira Santa, anterior à Páscoa, quando Jesus instituiu a eucaristia e o sacerdócio. “É um dia em que damos mais destaque à fé na presença de Jesus Cristo na eucaristia. Manifestamos publicamente e é por isso que depois da missa temos a procissão.” Ele também citou a produção dos tapetes. “Significam a nossa fé, amor e louvor. Queremos oferecer o melhor para Jesus Cristo presente na eucaristia.”
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Além de um momento de agradecimento, o bispo ressaltou que o dia de Corpus Christi é de acolhimento e caridade. “Muitos trazem algum produto não perecível para podermos dar aos mais pobres. Ao servirmos aqueles que mais precisam, estamos servindo também a Cristo”, reiterou dom Aloísio.

Fé que permanece com o passar dos anos
Alguns minutos antes da solenidade começar, Luciane Fritzen Klein e sua família pararam para apreciar os tapetes artesanais expostos na frente da Catedral. Segundo Luciane, a presença da família é garantida todos os anos na missa de Corpus Christi. “Procuramos sempre participar, quando possível, tanto da missa quanto da procissão. Para nós, tudo que envolve a fé é importante”, disse. Um dos motivos para isso é o incentivo da religião para as filhas, Gabriela e Lavínia. “Eu e o meu marido, desde pequenos, participamos das missas. Procuramos passar isso para elas também. As duas sempre nos acompanham na comunidade Aparecida, no Bairro Esmeralda, onde moramos.”

A santa-cruzense Ana Helena Corrêa estava participando da procissão e contou que acompanha a benção dos enfermos desde a época em que trabalhava no Hospital Santa Cruz como auxiliar de enfermagem. “Nós acompanhávamos a procissão e depois fazíamos a reza para os doentes na frente do hospital. Para mim é o momento mais especial”, expressou. Ana também recordou da época em que ajudava a confeccionar os tapetes coloridos. “Nós trabalhávamos com as irmãs e eram elas que faziam na época, então eu oferecia ajuda”, relatou.
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Colaborou John Kaercher Machado
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