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Polêmica envolve resultado do Carnaval de Rio Pardo

Foto: Rodrigo Assmann

Embaixadores do Ritmo foi declarada campeã, mas adversária questiona os critérios

O resultado da competição entre as escolas participantes do Carnaval de Rio Pardo, divulgado na última quarta-feira, 5, e que premiou a Escola Embaixadores do Ritmo, continua rendendo polêmicas. Após as críticas feitas pela presidente da Escola de Samba Realeza da Vila, Zélia Leal, foi a vez da Escola de Samba Candangos demonstrar o descontentamento com o resultado. 

No último domingo, dentro do prazo previsto no regulamento, a escola apresentou um recurso no qual aponta três infrações que teriam sido cometidas pela Embaixadores do Ritmo. Segundo a Candangos, a primeira falta seria de ordem administrativa. A concorrente entrou na avenida com 16 componentes na comissão de frente: 13 dançarinos e três pessoas empurrando a alegoria trajados como apoio da escola.

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A Candangos argumenta que o regulamento prevê 15 pessoas desfilando na comissão de frente. Sendo assim, a Embaixadores teria descumprido o regulamento geral do desfile. “Isso geraria a anulação do quesito comissão de frente para Escola Embaixadores do Ritmo e tornando a Escola de Samba Candangos a campeã do carnaval”, diz a defesa, que pediu para não ser identificada. 

A escola também aponta uma infração técnica em uma das alas da Embaixadores do Ritmo, que contou com passistas com sapatos diferentes e outros os perdendo durante a apresentação, segundo a declaração. A escola recebeu a nota 10 no quesito fantasia. “Consigne-se que ano passado, a Escola Candangos foi descontada em fantasias lindas por conta de sapatos diferentes e o entendimento dos julgadores parece ser sempre favorável à Embaixadores do Ritmo”, diz a defesa. 

Por estar fora da área de avaliação técnica, a terceira infração foi desconsiderada. A defesa diz que o regulamento prevê que, em casos de infração administrativa, o órgão responsável por julgar seria o organizador, e não os jurados.

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Em relação à comissão de frente, o ponto questionado seria a contagem dos integrantes. Sobre as questões técnicas, a Candangos afirma que cabe aos jurados apontarem e justificarem “por qual motivo deram uma nota não condizente com a realidade do desfile”. 

O diretor da Candangos, Afonso Goulart, classificou o fato como uma infração “técnica grave”. “Não é uma crítica aos bailarinos, à questão artística ou musicalidade. É uma questão puramente técnica.” Ele reforçou que o ponto questionado envolve a composição da comissão de frente, que teria se apresentado com mais integrantes do que o previsto. O descumprimento desse item, segundo Goulart, implica na anulação do quesito.

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“Entramos com o recurso para que seja anulado este quesito porque, afinal de contas, houve esta infração”, frisou. Ele frisou que respeita a decisão dos jurados e as escolas. “Já conversei com o presidente da entidade e expliquei o motivo do recurso. Conversamos de forma respeitosa, mas é um concurso. Estamos olhando puramente para o regulamento”, afirmou.

O que diz a Prefeitura

Em nota, o Município afirmou que aguarda o retorno da Associação de Jurados de Carnaval e Eventos Populares do Rio Grande do Sul (Ajucepergs) e se manifestará, através da Secretaria de Turismo e Cultura, dentro dos meios legais diretamente com as entidades envolvidas.

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