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Incentivo aos jovens

Jorginho 13 apresenta projeto de futsal em Santa Cruz do Sul

Foto: João Cleber Caramez

Jefferson Nobre e Jorginho 13 estiveram na redação integrada da Gazeta

Primeiro a receber a Bola de Ouro da Fifa no futsal, Jorginho 13 esteve em Santa Cruz do Sul nesta terça-feira, 13, para apresentar projeto esportivo e social. Ele conversou sobre a iniciativa com o secretário municipal de Esporte e Lazer, Daiton Mergen. Também visitou a redação integrada da Gazeta do Sul, ao lado do preparador físico Jefferson Nobre e do presidente do Clube de Amigos do Rio Grande do Sul (Cars), Luciano Maciel, parceiros no projeto.

Jorginho exaltou a recepção do secretário e agradeceu o carinho e respeito, além do reconhecimento da história que construiu ao longo dos anos como atleta de futsal. Segundo ele, o projeto visa uma avaliação de jovens atletas para que possam fazer testes em grandes clubes. O foco é dar oportunidade aos bairros periféricos. “Queremos dar possibilidade de realização do sonho de muitos garotos que pretendem jogar futsal”, destacou.

Jorginho está com o projeto em andamento em São José dos Ausentes e iniciou tratativas com General Câmara. “Ser jogador é difícil, mas temos a intenção de formar cidadãos também. É importante que os jovens tenham a melhor educação e o esporte faz parte disso. É bom tirar os garotos do mundo virtual para atividades esportivos. Já temos frutos no projeto que iniciamos em Ausentes”, comentou.

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Quem é Jorginho 13?

Jorge Luiz da Costa Pimentel tem 56 anos. Teve uma infância conturbada em uma comunidade pobre e violenta do Rio de Janeiro chamada Riachuelo, próxima ao Maracanã. Foi revelado em um projeto social no Piedade Tênis Clube e não tinha nem tênis para treinar no início. No morro, conquistou uma vitória contra as drogas.

Aos poucos, passou a se destacar. Jogou no Bradesco-RJ, no Grêmio e na Enxuta, em Caxias do Sul. Foi treinado pelo lendário Morruga e atuou ao lado de grandes nomes como Ortiz, Paulinho Sananduva, Choco, Manoel Tobias, Fininho e outros tantos. Com a Seleção Brasilera, foi campeão mundial em 1992, quando tornou-se o melhor do mundo. Atualmente é embaixador da Fifa.

No Rio Grande do Sul, o Jorginho ganhou, como segundo nome, o número 13, que estampava o seu uniforme na extinta Enxuta, time caxiense que fez história ao conquistar ao ser bicampeão da Taça Brasil, em 1995 e 1996, e tricampeão da Série Ouro, em 1993, 1994 e 1995, conquistas que tiveram os pés decisivos do então pivô.

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O filho mais velho, Pedro, tornou-se empresário do ramo de consórcio e investimento. O mais novo, Iuri, seguiu os passos do pai. É goleiro do Lagoa Futsal e já foi eleito o melhor do Estado duas vezes. Após parar de jogar, em 2011, fixou residência em Parobé, onde atuava no Clube Atlético do Vale. Em 2022, chegou a ser candidato a deputado federal.

Jorginho Treze esteve com o secretário Daiton Mergen nesta terça-feira
Foto: Bruna Glashorester

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