Relatos de pacientes e acompanhantes, nessa quinta-feira, 15, deram conta de intenso movimento no Pronto Atendimento (PA) do Hospital Santa Cruz (HSC). Segundo informações, diversos pacientes estariam desde o início da semana acomodados em macas, por causa da falta de vagas em leitos. Casos menos graves, mas com necessidade de internação, foram encaminhados para o Hospital de Vera Cruz.
Procurado pela Gazeta do Sul, o Hospital Santa Cruz, por meio da assessoria de comunicação, confirmou o fluxo intenso no setor. Em grande parte dos casos, o atendimento poderia ser buscado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central, que estaria com baixa procura.
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Segundo informado pela casa de saúde, não há falta de funcionários. “O PA do HSC é uma unidade de urgência/emergência para situações graves, muito graves ou gravíssimas. Casos de menor gravidade podem ser mais bem atendidos nas Unidades Básicas de Saúde e nas Estratégias de Saúde da Família, que estão preparadas para isso.”
Sistema de classificação
O trabalho no plantão do Pronto Atendimento SUS (PA) segue o sistema de classificação de risco por meio de cores, conhecido mundialmente como Protocolo de Manchester. O objetivo é priorizar o atendimento de pacientes com maior risco de morte. Tanto para a classificação verde quanto para a azul, é recomenda-se buscar assistência nas Unidades Básicas de Saúde e nas Estratégias de Saúde da Família.
Sintomas sem gravidade, de classificação verde, são, por exemplo, asma fora de crise; enxaqueca com diagnósticos anteriores; estado febril; resfriados e viroses sem alteração nos sinais vitais; tosse; alergias; dor leve; náusea e tontura; torcicolo; hemorragia em pequena quantidade; infecção urinária leve e drenagem de abscesso, entre outros.
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Sintomas sem gravidade, classificados na cor azul, podem ser: queixas crônicas sem alterações agudas; unha encravada; contusões e escoriações; dor de garganta; ferimentos que não requerem fechamento; troca de sondas e aplicação de medicação externa com receita.
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