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ECONOMIA

Indústria do tabaco tem quadrimestre histórico com geração de mais de 7,2 mil novos postos de trabalho

Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nessa quarta-feira, 28, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram que Santa Cruz do Sul segue entre os maiores geradores de vagas formais no Estado, atrás apenas de Porto Alegre. A indústria da transformação do tabaco continua responsável por esse desempenho e obteve o melhor quadrimestre desde 2020.

O levantamento feito pelo MTE aponta o setor industrial como o que mais contratou no município em abril, com 550 novas vagas. Depois aparecem os serviços, com 99; o comércio, com 47, e a construção civil, com 29. O único grupo que teve retração foi a agropecuária, com o fechamento de 12 postos.
As empresas que atuam com o tabaco confirmaram 592 novos contratos, o que resultou na soma de 7.278 no quadrimestre. Antes disso, somente em 2020 essa marca havia sido superada no mesmo período, com 7.160 carteiras assinadas.

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O segmento também confirma o bom desempenho de 2025 quando se observa a empregabilidade em Venâncio Aires, segunda maior geradora de vagas do Vale do Rio Pardo e terceira do Estado, no quadrimestre. O município teve 549 admissões a mais que demissões, somando 4.330 nos primeiros quatro meses. Supera, com esse indicador, cidades com população bem superior e mercado de trabalho aquecido, como Caxias do Sul (4.183) e Canoas (2.391).

Entre os 16 municípios acompanhados mensalmente pela Gazeta, cinco tiveram saldos negativos em abril. Pantano Grande fechou 64 vagas, seguido por Encruzilhada do Sul, com -33; Candelária, -18; Vera Cruz, -12; e Vale Verde, -4. Boqueirão do Leão, General Câmara, Gramado Xavier, Herveiras, Mato Leitão, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Santa Cruz, Sinimbu, Vale do Sol e Venâncio Aires geraram mais vagas do que fecharam.

Em Santa Cruz do Sul, abril foi o melhor desde 2021, tendo registrado saldo positivo de 713. Há quatro anos, havia somado 993 contratos formais.

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Melhor abril do Novo Caged

O Brasil gerou 257.528 vagas com carteira assinada em abril deste ano. O resultado representa o melhor desempenho para o mês desde o começo da série histórica do Novo Caged, iniciada em 2020. O saldo foi positivo nas 27 unidades da Federação e nos quatro setores avaliados.

De janeiro a abril, o País gerou 922.362 vagas formais. No acumulado dos últimos 12 meses (maio de 2024 a abril de 2025), o saldo chega a 1,6 milhão de postos de trabalho. Os números foram divulgados nessa quarta à tarde pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

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Os dados de abril são resultantes de 2.282.187 admissões e 2.024.659 desligamentos. Com as 257 mil vagas do mês, o País superou pela primeira vez na história o marco de 48 milhões de vínculos com carteira assinada.

O grande gerador de vagas no mês foi o setor de serviços, com 136.109 contratos formais, crescimento de 0,58%, principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que geraram 52.446 vínculos em abril. O comércio alcançou 48.040 postos (0,45%), a indústria 35.068 (0,39%), a construção 34.295 (1,16%) e a agropecuária 4.025 (0,22%).

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Também os salários tiveram crescimento, com o valor médio real de admissão chegando a R$ 2.251,81 em abril. Trata-se de um aumento de R$ 15,96 (+0,71%) em comparação com o valor de março (R$ 2.235,85). Se comparado com o mesmo mês do ano anterior, o ganho real foi de R$ 6,62 (+0,28%).
Assim como em abril, os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos no primeiro quadrimestre. O setor de serviços gerou no ano 504.571 vagas (+2,19%). Em seguida veio a indústria, com 190.477 postos de trabalho (+2,13%).

O terceiro maior gerador neste ano foi o setor da construção, com 135.202 postos de trabalho (+4,73%). A agropecuária gerou 55.605 (+3,09) e o comércio, 36.523 (+0,35%).

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