A duplicação dos lotes 3 e 4 da BR-290, que totalizam 55,7 quilômetros, está avançando. Até o momento, o empreendimento recebeu cerca de R$ 302 milhões do governo federal. E para este ano, por meio do Novo PAC, estão garantidos aproximadamente R$ 70 milhões.
A BR-290 é a principal ligação entre a Região Metropolitana de Porto Alegre e a Argentina, o que caracteriza a rodovia como importante rota de transporte de cargas entre os países do Mercosul. Por isso, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) trabalha na duplicação, o que vai garantir um trânsito mais seguro e disciplinado, sobretudo no acesso aos municípios por onde ela passa, como Butiá, Minas do Leão e Pantano Grande.

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Estão em andamento serviços como terraplenagem, drenagem, pavimentação, sinalização e iluminação do trecho. No caso do lote 3, a terraplenagem encontra-se concluída em 20 quilômetros, dos quais nove estão com a pavimentação executada. A expectativa é de liberar neste ano mais seis quilômetros de pistas duplicadas. O trecho se estende do quilômetro 172, em Butiá, até Pantano Grande, no quilômetro 199, totalizando 27,03 quilômetros.
Já nos 28,7 quilômetros do lote 4, entre o quilômetro 199, em Pantano Grande, e o 228, em Cachoeira do Sul, a terraplenagem e a pavimentação estão finalizadas em 25 quilômetros. Desse total, já estão em operação 14 quilômetros e outros sete da duplicação devem ser liberados neste ano.
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O obra de duplicação da BR–290 está prevista em 115,51 quilômetros de Cachoeira do Sul até a BR-116, em Eldorado do Sul. O projeto teve início em 2014, ainda no governo da presidente Dilma Rousseff. No entanto, logo foi interrompido pelo presidente Michel Temer quando este assumiu em 2017, ano para o qual estava inicialmente prevista a conclusão dos trabalhos.
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