Dobrou o número de veículos que utilizam tags eletrônicas na RSC-287 desde o início da concessão da rodovia à Rota de Santa Maria, do Grupo Sacyr, em julho de 2021. O pequeno dispositivo, fixado no para-brisa, permite o pagamento automático das tarifas nas praças de pedágio sem a necessidade de parar. A adesão ao sistema passou de 27% para 60% entre os usuários em quase quatro anos.
Segundo a concessionária, a ampliação do uso se deve a diversos fatores. Um deles é a implementação de pistas automáticas exclusivas em todas as cinco praças de pedágio, o que agiliza a passagem e atrai cada vez mais motoristas. A distribuição gratuita de tags por instituições financeiras aos seus clientes, além de campanhas de conscientização, também contribuíram significativamente para esse crescimento.
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O avanço é ainda mais expressivo entre os caminhoneiros: mais de 80% da frota já utiliza o sistema automático de pagamento, conforme dados da Rota de Santa Maria.
Com mais opções tecnológicas disponíveis, muitos motoristas têm deixado de lado o pagamento em dinheiro. A concessionária reconhece que, embora o uso de dinheiro ainda seja relevante, ele tem perdido espaço para as tags, principalmente por motivos de praticidade, economia de tempo e melhor controle de custos.
Novas tecnologias em estudo
A Rota de Santa Maria também avalia a adoção de novas tecnologias de pagamento, inspiradas em sistemas já utilizados por outras concessionárias no Rio Grande do Sul. Entre elas está o pagamento por aproximação com cartão (contactless), que dispensa a presença de operador – o próprio motorista realiza a transação. O modelo já é adotado, por exemplo, nos pedágios da Freeway, operados pela CCR Via Sul.
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Outra inovação considerada é o sistema free flow, que dispensa a instalação de praças de pedágio. Nesse modelo, os veículos passam livremente por pórticos equipados com sensores e câmeras, como já ocorre em rodovias da Serra Gaúcha, administradas pela concessionária Caminhos da Serra Gaúcha. O usuário tem até 30 dias para quitar os débitos registrados.
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A Rota de Santa Maria destaca que a adoção dessas tecnologias está em fase de estudo, com especial atenção às implicações para os usuários e aos ajustes necessários no contrato de concessão. A empresa reforça que qualquer implementação dependerá da evolução e da maturidade das soluções tecnológicas disponíveis.
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