O Banrisul anunciou, nessa quarta-feira, 25, a criação do Banrisul Cultural, um instituto voltado ao fomento de projetos sociais e culturais no Rio Grande do Sul. A proposta foi apresentada durante coletiva de imprensa na sede do banco, em Porto Alegre, com a presença do governador Eduardo Leite, do presidente do Banrisul, Fernando Lemos, autoridades estaduais e representantes do setor cultural.
Durante o evento, o banco também revelou a destinação de R$ 10 milhões para a recuperação, modernização e manutenção de bibliotecas públicas em várias regiões do Estado. Algumas dessas instituições foram diretamente afetadas pelas enchentes de 2024, enquanto outras, mesmo sem sofrer danos, têm papel fundamental na promoção da leitura e da cidadania.
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Para o presidente do Banrisul, o investimento vai além da resposta emergencial às perdas materiais. “É um gesto de reconhecimento à importância desses espaços como centros de conhecimento, inclusão social e memória”, afirmou Fernando Lemos. Segundo ele, o Banrisul Cultural nasce com o propósito de ampliar o impacto positivo das ações já realizadas pelo banco: “Nosso compromisso é com a reconstrução do Estado e com o fortalecimento das instituições que sustentam o desenvolvimento humano.”
O governador Eduardo Leite também destacou o simbolismo da iniciativa. “Essa é a melhor forma de entregar valor e ajudar a preservar a memória, fomentar políticas culturais e valorizar manifestações artísticas em todas as comunidades do Rio Grande. Agora, isso será feito de maneira estruturada e transparente, com uma entidade própria para esse fim”, ressaltou.
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Sobre o Banrisul Cultural
A proposta de criação do instituto será encaminhada à Assembleia Legislativa por meio de um projeto de lei do Executivo. A entidade deverá operar como associação civil sem fins lucrativos, com o Banrisul como instituidor e suas controladas como mantenedoras. A intenção é estruturar um braço permanente para executar ações de apoio à cultura e à inclusão social com governança qualificada e foco em resultados de longo prazo.
Entre as frentes de atuação previstas estão o estímulo a novas linguagens artísticas, a valorização da diversidade cultural, o apoio a projetos assistenciais e a preservação do patrimônio histórico. A iniciativa também contempla a formação de profissionais da área e o fortalecimento de redes culturais locais. “Cultura é desenvolvimento, é educação, é inclusão. Ao investir em cultura, também estamos investindo em geração de renda, empregos e uma sociedade mais justa”, completou Lemos.
A iniciativa será coordenada por Beatriz Araújo, ex-secretária estadual da Cultura, que assumirá a missão de liderar a estruturação e implantação do instituto.
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