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ECONOMIA

Rio Grande do Sul deve ser o segundo estado mais impactado pela taxação de Trump

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A taxação de 50% anunciada pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, para produtos brasileiros no dia 9 de julho deve impactar fortemente a economia do Rio Grande do Sul. O estado pode ser o segundo mais afetado do país pela medida, que entra em vigor em 1º de agosto.

Para articular estratégias diante do chamado “tarifaço”, o governo gaúcho promoveu, nessa sexta-feira, 18, uma reunião no Palácio Piratini com representantes da indústria, da diplomacia norte-americana e de entidades empresariais. O encontro foi conduzido pelo governador Eduardo Leite.

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Quatro setores da economia gaúcha já estão sentindo os efeitos da medida: armas e munições, madeira e móveis, pescados e calçados. Representantes desses segmentos relataram prejuízos mesmo antes da entrada em vigor das tarifas, devido à expectativa negativa gerada pela taxação, que já provocou cancelamentos de encomendas, suspensão de contratos e paralisação de compras.

Governador defendeu adoção de medidas de apoio emergencial aos setores mais atingidos, caso não haja revisão das tarifas – Foto: Maurício Tonetto/Secom

Leite destacou que os efeitos da decisão não serão sentidos apenas no Brasil, mas também no próprio país americano. “Esse impacto não será sentido apenas aqui: há também consequências diretas sobre cadeias produtivas e empregos nos próprios Estados Unidos”, afirmou. O governador fez um apelo por uma possível postergação da entrada em vigor das tarifas, com o objetivo de abrir espaço para negociações e reduzir os danos para ambos os países.

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Um levantamento apresentado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) durante a reunião indica que o estado será o segundo mais impactado pelas tarifas, com uma perda potencial de R$ 1,92 bilhão no Produto Interno Bruto (PIB). O mercado americano é o principal destino das exportações da indústria de transformação gaúcha, respondendo por 11,2% das vendas externas do setor em 2024 – o equivalente a US$ 1,8 bilhão. Em segmentos como o de armas e munições, a dependência é ainda maior: 85,9% das exportações têm como destino os EUA.

Com informações do governo do Estado

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