O genealogista Luciano Schmidt, de Santa Cruz do Sul, foi premiado pelo Colégio Brasileiro de Genealogia (CBG). Ele recebeu o Prêmio CBG 2025 – concedido à obra mais significativa em História e Genealogia publicada no triênio anterior – pelo livro A família de Philipp Schmidt: origem, história e descendência, lançado pela editora Oikos, em 2024. Com 610 páginas, o livro trata sobre seus antepassados originários da região do Hunsrück, na Renânia.
A obra procura resgatar a trajetória de uma família ao longo de algumas gerações, tendo como pano de fundo o contexto histórico da imigração alemã para o Rio Grande do Sul. Contempla questões sociais, políticas, econômicas, culturais e religiosas. O trabalho é o resultado de mais de 20 anos de pesquisas.
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Luciano também recebeu o Prêmio CBG 2022, cuja entrega havia sido adiada devido à pandemia de Covid-19, uma menção honrosa pelo livro A família de Johann Andreas Schmidt e Anna Margaretha Althaus e a história de sua filha Emilie, publicado em 2020 pela Editora Oikos. A obra busca resgatar a trajetória de vida de Emilie Schmidt, antepassada do autor, desde seus primórdios na Turíngia, região central da Alemanha, até seu estabelecimento em 1871, na Colônia de Santa Cruz.
Schmidt recebeu as premiações em cerimônia no dia 24 de junho, promovida em alusão aos 75 anos de existência do CBG, que contou com a participação de dezenas de associados. Segundo ele, foi uma oportunidade ímpar de encontrar pesquisadores que “se dedicam à pesquisa de famílias e localidades, resgatando memórias e histórias, tornando-as disponíveis para o público mais amplo”.
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Sobre o autor
Luciano Schmidt é natural de Santa Cruz do Sul, sendo descendente de imigrantes alemães que se estabeleceram na antiga Colônia de Santa Cruz. Formado em Psicologia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em 2002, desde 2005 é técnico judiciário da Justiça Federal de Santa Cruz do Sul. Suas pesquisas, que remontam há mais de duas décadas, têm por tema a imigração e a colonização germânica no Rio Grande do Sul, especialmente as colônias estabelecidas no Vale do Rio Pardo. É membro da Associação Nacional de Pesquisadores da História das Comunidades Teuto-Brasileiras, associado colaborador do Colégio Brasileiro de Genealogia, sócio da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia, membro da WGfF (Westdeutsche Gesellschaft für Familienkunde e.V. – Bezirksgruppe Nahe-Rhein-Hunsrück) e da AGT (Arbeitsgemeinschaft Genealogie Thüringen e.V.).
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