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José Augusto Borowsky

Memória: jesuítas construíram a Casa de Retiros Loyola

Casa de Retiros Loyola, nos altos da Rua Gaspar Silveira Martins, foi inaugurada em novembro de 1959. Obra foi feita em etapas

Casa de Retiros Loyola, nos altos da Rua Gaspar Silveira Martins, foi inaugurada em novembro de 1959. Obra foi feita em etapas

Após a criação do Santuário de Lourdes, em 1954, nos altos da atual Rua Gaspar Silveira Martins, os jesuítas decidiram construir, na mesma área, a Casa de Retiros Loyola, que seria a moradia dos padres em Santa Cruz. Em 20 de abril de 1958, foi lançada a pedra angular da futura residência.

Durante o ato, foi enterrada uma urna de granito com todas as informações sobre o empreendimento. A missa festiva foi celebrada no altar da Gruta de Lourdes, abrilhantada pelo Coro Santa Cecília. 

O padre Alfredo Blume assumiu a liderança a obra e, sempre que podia, trabalhava como auxiliar de pedreiro. Também visitou cerca de 3,5 mil famílias em busca de doações. Além disso, rifas e quermesses foram feitas para angariar dinheiro e houve ajuda financeira da Alemanha. Mas a maior parte dos recursos veio dos santa-cruzenses.

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O encanto da Gruta de Lourdes, que foi citada pelo Guia Geral do Município (1956) como nosso mais belo ponto turístico, atraía visitantes e motivava a população a ajudar. Mas em meio à obra, a igreja anunciou a criação da diocese de Santa Cruz e muitos colaboradores passaram a se dedicar a esse novo projeto. A diocese foi instalada em 15 de novembro de 1959 e os jesuítas foram substituídos pelos padres seculares.

Com essa nova realidade, a construção seguiu mais lenta. Mas mesmo assim, em 22 de novembro de 1959 já havia uma parte pronta e a Casa Loyola foi inaugurada. A missa festiva foi presidida pelo recém-nomeado bispo dom Alberto Etges. O público compareceu e houve leilão para escolha dos padrinhos e madrinhas da obra. Leopoldo Assmann e Ricardo Neitzke ficaram como primeiro e segundo padrinhos. A primeira madrinha foi Paulina  Biesdorf, e a segunda, Margarida Kleinert.

A convite de dom Alberto, alguns jesuítas permaneceram como auxiliares da paróquia e chegaram a morar no retiro. Mas gradativamente foram removidos para outras localidades. Depois de ficar fechada por algum tempo, em 1975 a casa passou por reformas e foi transformada em centro de formação, cursos, reuniões e encontros.

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Em 1977, a congregação jesuítica transferiu a posse para a mitra. Atualmente, ela é administrada pelo Movimento de Cursilhos da diocese.

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