Nascido em 22 de agosto de 1975, em Petrópolis (RJ), o ator Rodrigo Santoro celebrou seus 50 anos uma semana antes da data, durante a abertura do 53º Festival de Cinema de Gramado. Distante do clima ensolarado carioca, no frio da Serra Gaúcha, teve recepção calorosa de colegas e fãs que acompanharam cada passo do artista no tapete vermelho da Rua Coberta, que, na ocasião, mudou de cor para a estreia do filme O Último Azul, cujo elenco Santoro integra.
“O tapete é azul”, reagiu o ator, claramente surpreso e comovido com a singela homenagem ao longa-metragem, premiado internacionalmente. As emoções, no entanto, não pararam por aí. Pouco antes da exibição de seu novo trabalho, no qual contracena ao lado de Denise Weinberg, Santoro subiu ao palco do Palácio dos Festivais para receber o Kikito de Cristal. A honraria, entregue anualmente, prestigia a carreira internacional do artista.
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A Gazeta do Sul esteve na cerimônia e acompanhou de perto o discurso emocionante e franco de Santoro, no qual recordou sua carreira. Seus primeiros trabalhos foram nas telenovelas. Ainda cedo, demonstrou a habilidade de se transformar dentro dos seus personagens. Isso ficou evidente em Bicho de Sete Cabeças, sua estreia no cinema, e Abril Despedaçado, seu trabalho seguinte.
Após Carandiru, em 2003, o ator rompeu todas as fronteiras e conquistou o mundo. No mesmo ano, viria a fazer sua primeira participação internacional, no filme As Panteras – Detonando, e roubou corações em Simplesmente Amor.
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A carreira internacional seria consolidada em 2006. Além de entrar para o elenco de Lost, a série mais popular daquela década, participou, como vilão, do filme 300. Os trabalhos seguiram nas telonas e na televisão. No cinema, viveu Raul Castro na duologia Che, esteve na animação Rio e contracenou com Arnold Schwarzenegger em O Último Desafio. Também marcou presença nas séries Westworld, Sessão de Terapia e Bom dia, Verônica.
Tal qual um camaleão, desapareceu completamente na tela com sua forte e impactante atuação. Santoro tornou-se um cidadão do mundo pelo seu talento artístico. Mesmo após conquistar o planeta, manteve-se fiel às suas raízes brasileiras. “Nesse percurso, uma coisa que aprendi foi que fronteiras são mais concretas na geografia. A essência humana, a nossa história, as nossas dores são universais. Foi levando essa verdade comigo que busquei dar vida a personagens em diferentes idiomas, culturas e realidades, mas sempre muito conectado com meu DNA, minha essência, e com o meu coração, que é absolutamente brasileiro”, afirmou, ao receber o prêmio.
Em conversa exclusiva com a Gazeta do Sul, mostrou-se feliz ao saber que o município de Santa Cruz do Sul tem se destacado no cenário audiovisual, marcando presença em diversas frentes no 53º Festival de Gramado. “Então vamos ver em breve produções vindo de Santa Cruz!”, frisou.
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