O técnico Mano Menezes valorizou o empenho dos atletas após a vitória no Gre-Nal 448 por 3 a 2 neste domingo, 21. Inclusive, citou Edenilson e Pavon. Ambos são bastante contestados, mas o treinador pediu um voto de confiança na dupla. Mano ainda ironizou a marcação de três pênaltis para o Internacional no clássico. A arbitragem foi de Marcelo de Lima Henrique. No VAR, atuou Rodrigo D’Alonso Ferreira.
“Vamos comemorar a vitória, é incontestável pela maneira como foi. Estava com medo quando estávamos saindo que o juiz desse mais um pênalti. Pedi para sair para o vestiário mais rápido para ele não dar mais um pênalti”, brincou o treinador. “Como não foi marcado um pênalti para o Grêmio no primeiro turno, foi muito mais claro que os que marcaram hoje. Veja como muda a história da competição. Veja como muda a vida dos profissionais. Precisamos tratar com mais seriedade. A expulsão foi correta, o último pênalti foi, mas o primeiro todo mundo viu que dobrou as pernas muito antes de ser tocado. Depois houve um toque, em câmera lenta tudo é agressão. Não é assim. Hoje saímos com a vitória porque jogamos muito. Mas às vezes não conseguimos reverter uma situação como essa”, avaliou.
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O técnico ainda lembrou uma história da época da primeira passagem pelo Grêmio, ainda em 2005, quando trabalhou para escalar Raone em um jogo contra o Sport. O então dirigente Renato Moreira o chamou para uma conversa e disse que havia muita pressão em Porto Alegre. Mas ele bancou a escolha. E fez o paralelo com a escolha por Edenilson e Pavon, ambos criticados pelos gremistas.
“Vai jogar aquele que eu acho que é melhor para o Grêmio. Eu tenho estofo para aguentar. Sei o que faríamos comigo se tivesse perdido o Gre-Nal com Edenilson e Pavon. Mas achei que era o melhor para o Grêmio. E estou aqui para aguentar o rojão e fazer o melhor para o Grêmio”, assegurou.
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Alysson marcou o gol da vitória. O jovem atacante entrou aos 16 do segundo tempo na vaga de Pavon. Com menos de um minuto em campo, o camisa 47 bateu de canhota para vencer o goleiro Rochet e botar o Grêmio à frente do marcador. “Não tenho palavras para esta tarde, noite maravilhosa. Só Deus sabe o quanto a gente trabalha. Não concordamos com a arbitragem. Botamos nosso trabalho em campo. Dedicar para minha família e para os meus pais que estão sempre comigo”, comemorou.
Mesmo com os três pontos no clássico, a arbitragem da partida foi alvo de críticas por parte de Alberto Guerra, presidente do Tricolor. O dirigente gremista reclamou principalmente dos três pênaltis marcados contra o time de Mano Menezes e da expulsão de Arthur, ainda no começo do segundo tempo. “Há tempo que eu não via o que aconteceu aqui. Um time ser tão operado e, mesmo assim, com sorte, conseguimos superar as adversidades da arbitragem. Nem vou falar dos dois pênaltis, mas também dos critérios. Várias situações que eu não sei o que está acontecendo. Fomos demasiadamente prejudicados novamente. Vimos algo surreal. Até brinquei com o Mano que foi quase uma Batalha dos Aflitos de novo”, desabafou.
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