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Santa Cruz do Sul supera marca de 105 mil veículos e está entre as maiores taxas do Estado

Foto: Rodrigo Assmann

Momentos de intenso movimento nas vias centrais de Santa Cruz são registrados

Momentos de intenso movimento nas vias centrais de Santa Cruz são registrados

O Brasil vive, nos últimos dias de setembro, as atividades da Semana Nacional de Trânsito. São ações voltadas à conscientização por mais segurança. É o momento, também, de incentivar o uso de meios de transporte alternativos para a redução dos congestionamentos, além de diminuir a emissão de gases na atmosfera.

Nesse cenário, Santa Cruz do Sul entra na fila dos municípios que devem adotar medidas para dinamizar o trânsito, e um dos motivos é o tamanho da frota em relação à população. Entre as maiores cidades gaúchas, tem a proporção mais elevada: 0,7610 veículo por habitante.

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O dado é resultado de um levantamento feito pela Gazeta do Sul, levando em consideração a população divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – 138.270 – e a quantidade de veículos conforme a atualização mais recente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) – 105.255. Desde 2015, houve um crescimento de 20.287 unidades com a predominância de automóveis: 58.906.

Na região, depois de Santa Cruz aparecem Venâncio Aires (54,7 mil), Rio Pardo (21.406), Candelária (21.043), Vera Cruz (20.503), Encruzilhada (16.789) e Pantano Grande (6.793).

Potencial

A reunião do Sindicato das Concessionárias e Distribuidoras de Veículos (Sincodiv-RS) e Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) realizada em maio, em Santa Cruz do Sul, mostrou o potencial de venda de automóveis no município. Na ocasião, mantinha crescimento de 27,54%, com queda nas aquisições de motocicletas.

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Essa peculiaridade explica o maior fluxo de veículos e a adoção do transporte individual para o trabalho, por exemplo. Por questão cultural, opinou Urgel de Souza, do departamento de mobilidade urbana do grupo SantaCiclismo, em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, os santa-cruzenses adotam esse modelo, em detrimento do uso do transporte coletivo ou com veículos alternativos, como a bicicleta.

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Ressalta que a capital de Santa Catarina é considerada a referência brasileira em espaços para o ciclismo, mas Santa Cruz leva vantagem em relação a Florianópolis. “Lá a ciclovia é compartilhada com os pedestres, enquanto as santa-cruzenses são exclusivas para os ciclistas, o que dá mais dinamismo”, explica.

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Integrante do departamento, Fernanda Antônio ressalta que Santa Cruz tem potencial para investir em infraestrutura cicloviária, mas há necessidade de uma mudança cultural. Eles alertam para uma questão de orientação, pois as ciclovias não acompanham o fluxo. Um exemplo é a Rua Assis Brasil, que é mão única, mas as bicicletas podem andar nas duas direções quando estiverem na ciclovia.

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