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Talento nas piscinas

Renata Moreira vai em busca do sonho olímpico na natação

Renata Branchi Moreira segue os passos para chegar aos Jogos Olímpicos

Renata Branchi Moreira, de 15 anos, estudante do 9º ano no Colégio Mauá, está em busca do índice olímpico para marcar presença em Los Angeles 2028. O objetivo é incentivado pelo pai Marcos Paulo, pela mãe Jordana e a irmã Larissa. Somente no Sul-Americano, disputado entre 24 e 28 de setembro, no Rio de Janeiro, a atleta acumulou quatro medalhas de ouro e seis de prata.

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Em abril, tornou-se recordista de medalhas em uma edição da Gymnasiade, com nove (três de ouro, três de prata e três de bronze). A competição internacional integra jovens atletas de escolas, organizada pela pela Federação Internacional do Desporto Escolar (ISF) a cada quatro anos. Também é multimedalhista sul-americana pela categoria sub-15 e tetracampeã brasileira de base.

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O próximo passo projetado pela família é a construção de uma piscina semiolímpica, com 25 metros de comprimento, além de uma profundidade mínima de 2 metros. A meta é importante para que Renata possa ter melhores condições para realizar os treinamentos. Em casa, a raia não é ideal. Na Unisc, o uso é mais focado na prática da hidroginástica. “Estamos buscando auxílio para ter os recursos necessários para concretizar o projeto”, frisou Jordana.

Necessidade de auxílio financeiro

Jordana reforça a necessidade de apoio financeiro por conta dos altos custos com equipamentos e competições. O Flamengo fornece auxílio somente nos dois Brasileiros por ano, em maio e novembro. As demais despesas ficam por conta da família. Marcos Paulo segue como único treinador da filha. Ele estudou para fornecer as melhores técnicas de alto rendimento para Renata. Ambos assistem muitos vídeos juntos. Além de praticar o nado diariamente, Renata ainda realiza treinamentos físicos em cinco sessões semanais. O único serviço patrocinado é a fisioterapia.

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Renata pretende seguir nos treinos com os pais e nutre o sonho de ser medalhista olímpica. Para ela, as inspirações são a australiana Kaylee McKeown e as norte-americanas Gretchen Walsh e Regan Smith. “Estou em busca do índice olímpico. As minhas principais provas são 50m borboleta, 50m costas e 100m costas. Nas provas de 50m, que vão entrar no programa olímpico, preciso reduzir um segundo e meio. Na de 100m, preciso baixar três segundos”, explicou.

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Apoio incondicional do pai

Renata começou a fazer aulas para aprender a nadar, aos oito anos. Um amigo do pai, que tinha filhos integrados ao Grêmio Náutico União, possibilitou um teste da jovem nadadora no clube porto-alegrense. Após passar na avaliação, ingressou nas competições pelo GNU em 2019.

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A escolinha fechou e Renata passou a frequentar a piscina da Unisc, juntamente com o pai. Os resultados começaram a aparecer. Por conta da pandemia, precisou se afastar dos treinamentos. Neste período, os pais construíram uma raia em casa para que a filha pudesse seguir em atividade. Em 2024, representou o Recreio da Juventude, de Caxias do Sul, por seis meses. Atualmente, defende o Clube de Regatas do Flamengo, do Rio de Janeiro.

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