A vitória do Internacional diante do Botafogo, no Beira-Rio, rendeu elogios a Ramón e Emiliano Díaz. A atuação qualificada gerou esperança nos torcedores. Ao invés de olhar para a zona de rebaixamento, abriu-se um horizonte para lutar por uma vaga na Libertadores. Durante a parada da Data Fifa, uma das prioridades será o aprimoramento da parte física do elenco.

Outro aspecto será a parte tática, que será melhor desenvolvida. Uma das ideias é aprimorar o esquema com três zagueiros durante o período de treinos. Emiliano Díaz ressaltou o que considera essencial para o sucesso da equipe. “É um DNA nosso, que lá dentro é guerra. Em qualquer jogo que você joga, em qualquer competência que você joga, vivemos assim, e a intensidade não se negocia. Podemos negociar jogar mal, podemos negociar errar passes, mas correr e brigar, conosco não se negocia. É de sempre, dos 14 anos que estamos juntos. Temos qualidade para jogar melhor, mas essa entrega e essa vontade de brigar é um DNA nosso, de sempre”, afirmou.

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Uma alteração importante foi observada no sábado. No primeiro tempo, Alan Patrick balançou as redes ao aparecer na pequena área como um centroavante. Já na segunda etapa, o camisa 10 também foi decisivo ao recuar e abrir caminho para Carbonero e Vitinho definirem o jogo. Os dois movimentos foram resultados da nova função do atleta. “Conseguimos uma grande vitória sem um centroavante, que normalmente faz a movimentação para abrir espaços. Eu precisei me adaptar, atuando como um falso nove, procurando achar os homens pelos lados, o Carbonero e o Vitinho, que tinham a função de atacar os espaços e machucar a defesa deles”, detalhou Alan Patrick.

O esquema com três zagueiros foi frutífero. Com Mercado como líbero, o Colorado esteve mais protegido e, mesmo que os cariocas tenham abusado do “chuveirinho”, a temida bola aérea defensiva não falhou. Os gaúchos seguraram a pressão e conseguiram deixar o campo invictos após 76 dias. ” É muito bom uma vitória sem tomar gol. Dá confiança. Começo de um novo trabalho. Seguimos com os pés no chão”, disse Vitão.

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